sexta-feira, 19 de abril de 2013

MUB/2013 - quem trabalha sai na frente sem "queimar na largada".

Reina nos certames de beleza a crença de que há nichos miss'ológicos em determinados lugares. Alguns países da América Hispânica, como a Venezuela, Porto Rico; as Filipinas, na Ásia, e muitos outros, são considerados bem tradicionais. Havemos de crer que a tal “preferência” da qual muitos falam seja na verdade, devido ao tempo investido na preparação das aspirantes, soma-se a tradição latente em cada terra. E nem é preciso vagar pelos labirintos do mundo-paralelo para se perceber onde se trabalha mais.
Miss RS2013 - pode não ostentar beleza unânime,
mas fora eleita com tempo (DEZ12)

No Brasil também reina o paradigma das tradições-pensadas. Quando muitos afirmam que os holofotes dão preferência aos estados do sul e Minas Gerais (sim, porque do Sudeste, só MG) é, porque, queiramos ou não, eles têm feito o dever de casa ao longo dos anos. Convém não esquecermos da política que envolve o ambiente do qual nos referimos, porém, é obvio que, quem melhor se arma, maior chance terá de ganhar a “guerra”.

Nos últimos anos, outros polos vêm emergindo e os holofotes, para eles, poderão voltar-se também (em alguns já é bem notório), daí, a tal preferência, não será em razão da situação geográfica. O Estado do Amazonas, por exemplo, tem demonstrado que estar no norte ou no sul não é quesito para classificação. O Pará vem ensaiando um interesse diferenciado, embora tenha derrapado na produção de suas pupilas, em alguns aspectos, grosseiramente. O Ceará, a Bahia e o Rio Grande do Norte ainda sustentam a região nordeste diante dos holofotes.

Evidente é, que muitas ações de bastidores podem direcionar um certame. Sabe-se também que no Universo Brasil não seria diferente uma vez que o próprio Universe Organization é o condutor-mor. Em hipótese alguma é viável a eleição ou a indicação de uma candidata despreparada, somente para, a cada ano, se eleger uma representante de cada Estado da federação. No Universo Brasil isso ocorre todos os anos.

Queres lograr êxito? Então prepara tua candidata com antecedência e afinco, vai lutar pelo título e não se contente com mera figuração. O problema é quando a organização principal decide enfaixar, a qualquer custo, uma pseudocandidata a determinado Estado, apenas para levar a faixa durante o evento.

Roraima 2011 - Indicada à figuração
no MUB11
Há casos terríveis, como ocorreu no Maranhão em 2011. Até hoje duvida-se que alguém em sã consciência tenha compreendido o porquê da eleição da miss daquele ano, quando havia outras, especialmente uma das candidatas, com todas as condições de enfrentar certames nacional e internacional. Em razão disso, é compreensível e claro porque o Estado nunca elegeu uma miss Brasil, nem elegerá se assim continuar a agir. Nesse mesmo ano o estado de Roraima, nos surpreendeu com uma indicação pra lá de suspeita.

Por essas e muitas outras é preferível crer que o critério de escolha menos ruim deva convergir para a preparação nos estados, uma vez que a “organização” nacional demonstra nunca ter tido vocação para treinamento de miss Brasil. E mesmo conscientes disso, alguns estados continuam a hibernar.

Assim, ao invés de se encarar a realidade achando que o “mundo” nos persegue, seria bem mais razoável arregaçarmos as mangas e trabalharmos de verdade, sairmos do ostracismo e encararmos a todos de igual para igual.

Verdadeiramente, todos somos iguais em capacidade de aprender e competir. A diferença é, de fato, o trabalho que se desenvolveu com antecedência e as oportunidades que possamos vir a ter. É isso que revelará as diferenças e nesse contexto, os diferentes vencerão sempre, pois se prepararam melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário