quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MU/2013: IPC - Impressões Preliminares sobre as Candidatas (antes da Apresentação Preliminar)

Até aqui... SUBINDO:

- República Tcheca = tal como se percebeu antes, essa dona transmite muita simpatia e segurança. Tem se mostrado coerente e sóbria nas aparições;
- Austrália = além de confirmada beleza, está no time das sóbrias de atitude; é belíssima e naturalmente simpática;
- Haiti = creio que é a surpresa pelo já visto sobre a moça, até então. A apresentação preliminar é que nos dirá se funciona apenas em fotos;
- Brasil = joga no mesmo time da Austrália – aguarda a sua hora e na hora certa, aparece;
- Japão = a asiática mais bela e graciosa – uma prudência encantadora;
- África do Sul = pouco badalada, mas dona de uma beleza que pode se fazer perceptível na hora certa;
- Estados Unidos = tem se mostrado melhor ao natural que nas fotografias com excessivo PS;
- Índia = atuação moderada, mas creio numa classificação.

Até aqui... DESCENDO:

- Alemanha = nunca esteve em alta, mas como fora muito louvada antes da concentração, esperava-se uma candidata de fato competitiva. Mostrou-se fora de forma e de fato não é nada bonita; Não deve classificar, pelo que apresentou até aqui;
- República Dominicana = o corpo deveria estar em melhor condição de competir;
- Itália = inicialmente vista com certa simpatia, não nos parece vir disposta a entrar na disputa;
- Porto Rico = não parece nada natural. Aspecto “de senhora” extremamente afetada. As vezes os jurados gostam desses tipos, mas não é aquele que agrada a maioria do público. Tem passarela truncada;
- Equador = faz um tipo meio “Vanessa Gonçalves 2011” – muito bonecona para miss Universo;
- Ukrania = não é possível vê-la de fato como ela deve ser – ao menos é a impressão que passa.

Até Aqui, mera EXPECTATIVA:

- México = até agora não foi possível aferir o malfadado sobrepeso. Serão verdadeiras as fotografias ou foram covardemente alteradas?
- Venezuela – apesar da postura aparentemente impecável e um belo corpo, há algo nela que não passa verdade. Seu ponto alto é a elegância que desestrutura qualquer concorrente;
- Espanha = até agora muito holofote sobre a dona. Apresenta-se magra demais e por ter o rosto angular, tornou os ossos muito protuberantes. Montada é bonita, mas lembra muito a filipina que venceu o MW – e isso não é exatamente um elogio. Pelo que vi até aqui, não a levaria além de um top10;
- Bolívia = faz o estilo moderado da latina-afetada. Até aqui, vê-la com o título é quase impossível;
- Polônia – apesar da beleza incontestável falta-lhe transmitir algo essencial – simpatia e carisma – ainda não vistos;
- Israel - ainda não demonstrou a beleza cantada pelos fãs quando da sua eleição e do encontro com "Obamacare".

São apenas alguns pontos percebidos por fotos/vídeos. Após a Competição Preliminar, postaremos nossa percepção final, aí sim “elegendo” um top16, pela visão de quem ver de fora.

Sintam-se a vontade para opinar...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Uma mensagem de fé!

Com fé, foco e garra... VAI DAR TUDO CERTO!... Sempre.

Especialmente para uma certa brasileirinha em terras Russas.
Independente da crença!!!...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MU/13 - aprender Inglês é coisa para inglês ver?


Jakelyne - Miss Brasil 2013*
A cada realização de um concurso de ponta, como é o Miss Universo, uma discussão se renova: falar outros idiomas, especialmente o Inglês é, de fato, necessário para uma miss obter êxito em um certame internacional? A resposta é sim e não.

Sim, porque um segundo idioma pode (sim) abrir portas; nos faz trilhar novos caminhos com mais desenvoltura e segurança; um segundo idioma, especialmente o Inglês, nos permite uma comunicação abrangente quando se está em um meio onde o próprio predomina.

Por outro lado, o não também se adequa como resposta ao questionamento introdutório. A comunicação para se fazer perceptiva não carece única e exclusivamente da língua falada. E ainda, em certame Internacional de beleza, o que se valoriza é exatamente a distinção entre pessoas e suas culturas, credos, costumes, e porque não, diferentes idiomas.

Por que aceitariam delegações do mundo inteiro se houvesse a obrigatoriedade de aprender o idioma “a” ou “b” para se ter uma mera expectativa de êxito? Aí não seria um concurso Internacional – entre Nações.

MU/2007 - A confiança (inclusiva) ao falar rendeu o título.
O grande diferencial em uma aspirante ao título máximo (a beleza aqui faz parte do "pacote", visto que subentende-se todas belas) é a capacidade que esta desenvolve à sobressair-se com esmero diante de situações diversas e adversas, em um ambiente, até certo ponto, inóspito.

A mensagem que uma pessoa deseja passar, em idioma nativo, sempre virá imbuído em maestria e verdade; Lá no outro polo, em idioma estrangeiro, a mesma segurança poderá vir a converter-se em desastre, caso se queira atropelar os próprios limites.

Concursos de renome sempre disponibilizam tradutores para auxiliar o espectador a entender em palavras a mensagem da concursante. Todavia, de nada adiantará um intérprete se a candidata, ao ser questionada, não demonstrar firmeza e sincronia dos gestos com a sonoridade da voz.

O miss Universo, em sua página na Internet, dispensou o tópico “idioma”. Isso reflete um avanço significativo, desse que ainda se mantém como o de maior prestígio. Recentemente, uma pergunta sobre a necessidade de falar idiomas distintos (no caso o Inglês) fora elaborada a uma das finalistas do concurso em 2012, que de forma certeira rebateu, deixando claro que o papel de uma miss Universo é além-fronteiras – e que o idioma não deve ser, e não é, uma barreira

... e quem nunca se sentiu assim?
Quem de fato é o vilão nos concursos de beleza é a insegurança, o medo, advindos do despreparo emocional das candidatas. Todas muito jovens e pouquíssimas recebem um tratamento diferenciado à lidar com o grande público quando chegar a hora.

Nestes dias, e até o dia 09 de novembro – finalíssima do Miss Universo 2013 – os amantes desses certames estarão atentos a todas as nuances que ocorrem em Moscou e como não poderia ser diferente, muitos criticam a miss Brasil 2013 por não ter fluência em Inglês – não o suficiente para contestar os jurados. Como dissemos, nem de longe, esse é o maior problema de uma candidata a miss Universo, seja ela brasileira ou não.

Quem ditará as regras será aquela que (em tese) convencer os julgadores de que é a mais capacitada para ostentar o título. Outrossim, não sejamos ingênuos ao ponto de imaginar que tudo deva ocorrer dentro de parâmetros sadios. Em todo negócio há lobys e negociatas e os concursos também são Um Negócio. Portanto, amar e torcer é o dever do apaixonado, mas a prudência é vital. Já, ter fluência em Língua Inglesa...
*Fonte/Foto: missuniverse.com

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Miss Brasil – antes de ser uma aspirante a Miss Universo, Ela é a Miss Brasil 2013.


É pouco provável que alguém embarque numa aeronave contando como evento futuro e certo, a sua queda. É pouco provável, não impossível. Há duas possibilidades latentes e de fácil percepção: 1) radicais suicidas ao extremo; 2) portadores de transtornos mentais em estado terminal irreversível.

Felizmente, na aeronave-miss’ológica brasileira o mal que a muitos acomete não provoca males tão graves quanto aqueles citados na introdução. Quando muito afetam, não perpassam meia dúzia.

Atentos aos acontecimentos no curso dos anos distinguem-se com propriedade cristalina, os “suicidas” errantes a vagar na atmosfera da competição e da beleza. Frise-se, tal percepção não está restrita ao público-alvo-brasileiro. Atitudes assim ocorrem com certa frequência e naturalidade, embora seja inviável considera-las normais.

Todos os anos, mormente nos últimos três, tão logo tem início a participação de um(a) brasileiro(a) em competição internacional, vem a turma “suicida” – aquela da parte pós introdutória – a prever os mais absurdos resultados, embasados em mini-teses infundadas ou até mesmo baseadas em coisa nenhuma. Apontam erros e defeitos que na grande maioria dos casos inexistem, induzidos pelo apego e valorização que costumam atribuir àquilo que não é seu – e aqui vale o dito popular: a grama do vizinho é sempre mais verdejante.

Gabriela - criticada - brilhou no MU12
Não que a grama do vizinho não seja verde ou que a “nossa” grama tenha que ser considerada mais verde ainda que não a reguemos. O verdadeiro prazer deveria estar em observar e valorar o que é nosso e o que não é desde que se tenha de fato valor; ou seja, proporcionar o valor que cada um faz jus, com imparcialidade.

Em relação as misses brasileiras ocorrem algumas discrepâncias ou até mesmo exageros. É bem verdade que, por anos a fio, engolimos à seco amargas derrotas em um ambiente extremamente propício às vitórias. Todavia, nem por isso deve-se fazer das criticas uma atividade linear que atinja a todos sem distinção. Tornarmo-nos céticos devido aos dissabores do passado é o mesmo que preservar esses erros em um ciclo de proliferação infinito. E o apoio a uma candidata, quando ela surge aos holofotes por força do merecimento, é um dever quase incondicional – “quase”, porque dentro dos limites de cada um.

Temos observado, em especial, em fóruns de discussão, que os maiores críticos das nossas candidatas somos nós mesmos – os brasileiros. Isso é positivo, mas em muitas falas, sente-se o peso do rancor, da ironia, do “vamos ser contra” – e isso é péssimo.

É imprescindível apontar os erros quando julgamos existentes. E não menos importante é o apoio, a despeito de nossas origens, nossa cor ou o Estado que representamos.

Nesses dias e até dia 09 de novembro, os brasileiros serão personificados pela beleza singular da jovem Jakelyne Oliveira no Miss Universo. Isso, tanto é motivo de orgulho à Nação, como perfaz uma responsabilidade amazônica disposta nas mãos de uma mulher tão jovem e tão segura de si.

Poucos são aqueles que já em tão tenra idade, abraçam responsabilidades e demonstram tamanha segurança diante de um feito tão abrangente; poucos são aqueles que postos em seu lugar conseguiriam manter o equilíbrio, as emoções; poucos são perseverantes e fortes o bastante para acalentar sonhos e torná-los reais em nome próprio e em nome da coletividade.

Portanto – tecer críticas é aceitável – entretanto, querer afundar os sonhos alheios, provocando a instabilidade emocional (em muitos, controlada e adormecida) é atitude de fracos; é demasiada frustração oriunda da incompetência em administrar os anseios próprios.

Turbulências existem. Sempre existirão. E a mercê estaremos todos – mesmo aqueles que a provocaram poderão, cedo ou tarde, ser engolidos.

Jakelyne - Miss Brasil 2013
A miss Brasil 2013, enquanto “avião brasileiro”, decolou e pousou com segurança no campo do miss Universo. E para quem já enfrentou batalhas desde cedo, não serão comentários maldosos e, implicitamente depreciativos, que a tornará fraca ao ponto de não se sustentar.

Dentre as misses do Brasil-recente, esta certamente marcará presença em seção solene, acomodada na primeira fileira.

Enquanto espectador e compatriota resta-nos desejar Boa Sorte como miss Brasil, como candidata a miss Universo, como miss Universo (caso venha a converter-se em tal) e principalmente, muito Boa Sorte como profissional e como pessoa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MU/2013 - Jakelyne Oliveira não é Bodine Koehler...

Jakelyne Oliveira - miss Brasil 2013
Nos últimos dias, por inúmeras vezes, se viu e ouviu comentários fazendo um malfadado paralelo entre as misses Jakelyne e Bodine, do Brasil e Porto Rico, respectivamente.

A razão para tal despautério é o suposto favoritismo da atual miss Brasil no miss Universo 2013 e o então favoritismo da portorriquenha no miss Universo 2012 – ambas detentoras de corpos esculturais. Esta não obteve classificação em 2012, e a atuação daquela só ficará passível de análise a partir de 09 de novembro, próximo.

Bodine Koehler, de fato fora cotada como favorita àquela ocasião, e não diferente de muitas outras, não obteve aprovação satisfatória que a fizesse figurar entre as semifinalistas. Para muitos, uma decepção, para outros, uma desclassificação esperada ou senão, merecida – dada a atuação da moça.

Ainda queremos crer que, em um evento de beleza se deva prezar por ela – a beleza – e aqui nos referimos ao “ser beloem todas as suas possíveis nunces. Logo, não basta ostentarmos um belo corpo, ou bela face para sermos percebidos como belos. É necessário que muitos outros atributos que se convirjam à beleza plena sejam percebidos e mais importantes, se façam perceber.

Antes da concentração para o desfecho do miss Universo 2012, as candidatas foram surgindo envoltas em suas diferenças costumeiras, linguísticas, etc. A miss Porto Rico, consciente dos atributos físicos, procurou, em todas as aparições consistentes, exaltá-los. Tudo, aparentemente, dentro do esperado até a apresentação do traje típico – que viria ratificar a tese de muitos acerca do apelo às curvas corporais.

De uma doce menina no desabrochar dos seus 18 anos, apresentando dotes musicais e talento ao piano, passou à mulher fatal disposta a subir ao pódio a qualquer custo. Não funcionou.

Usando um tapa-sexo disfarçado de traje-típico, a bela jovem arrebatou olhares; alguns admirados diante da plástica corporal outros estupefatos pela ousadia inconveniente. Deslizou sobre o palco gélido semi-nua e afastou para longe qualquer possibilidade de sucesso no certame.

Muitos adeptos do imediatismo fizeram-se atônitos em virtude da preterição da ninfeta-sexy, todavia, a coerência racional dos jurados aferiu pros e contras e, concluíram pelo ato mais provável: a indumentária seria bem-vinda caso fosse apresentada em bailes carnavalescos. Em certames de beleza e mais, representando um estilo de mulher, a fantasia tornou-se em inapropriada.

Assim, é possível afirmar que fora esse o motivo do insucesso da jovem? Não, não podemos. Menos ainda, é possível atribuir derrota à miss Brasil 2013, mesmo antes do início da competição – é leviano.

Jaqueline Oliveira – a miss Brasil 2013 – já com larga experiência apesar de seus 20 anos de idade, até aqui, não demonstrou vencer os certames que concorreu, explorando sua sexualidade ou sensualidade-elevada-a-milésima-potência. Portanto, compará-las enquanto atletas-de-palco, é de uma grosseria sem precedentes.

Uma árvore chamada BRASIL!
E por falar em árvore – OLIVeira – vale lembrar que para sabermos se uma madeira é de lei, não é necessário cortá-la para aferir o seu âmago. A própria composição externa deve certificar a espécie, do contrário, é falsa.

Nesse contexto, a bela miss Brasil é legítima e pode vir a ser a próxima miss Universo por mérito e competência (tal como as demais que lá estão a competir); mas em “nosso” caso, a própria faixa que a candidata brasileira ostenta reflete a procedência de Madeira de Lei – Brasil – o Pau-Brasil, ou Ibirapitanga (madeira-vermelha), em língua indígena.

Somos iguais em concepção e, felizmente, diferentes em conduta. Ter traços semelhantes é aceitável, mas essa semelhança não implica as mesmas atitudes ou postura às avessas.

Ser cantada em prosa e verso não desmerece ninguém e mesmo que a vitória-maior não venha, o brilho de quem o tem não diminui. Com Bodine, o apelo sensual-ao-extremo não funcionou para a organização do miss Universo, mas isso não significa que não o tenha; com Jakelyne, um bom começo seria não atrelar a sua imagem ímpar às derrotas de concorrentes do passado.

Como miss Universo ou não, cada uma tem o seu valor. Já mensurá-los... – não temos ou dispomos de talento para tanto.

sábado, 19 de outubro de 2013

Miss Universo 2012 – o fim de um ciclo sem méritos aparentes

Olivia Culpo - miss Universe 2012 - atuação inexpressiva
O Miss Universo – MU – é sem dúvida o mais esperado certame anual de beleza, apesar de nem sempre refletir os reais anseios do público e do pouco empenho demonstrado em causas sociais, especialmente no último ano/período – 2012.

A cada final de ciclo nos indagamos o que fez a miss Universo eleita; por onde andou; quais eventos foi figurante ou protagonista; em prol de quais causas emprestara a sua imagem, idem a marca da Organização; qual a relevância de sua atuação nos eventos onde marcara presença.

Constata-se a prevalência de anos consolidados pelo frenesi de uma miss Universo atuante; há outros, como 2012, em que o título se resume a um mero número.

Não obstante a importância que ainda desfruta no cenário internacional da beleza, a Organização do Miss Universo tem deixado lacunas em sua atuação. Em 2012, o público não conseguiu discernir, em nenhum momento, o desempenho mínimo esperado da miss Universo "eleita". É evidente que a sua atuação não está restrita ao âmbito social-externo, todavia, mesmo concebendo tal entendimento é impossível perceber a irrisória contribuição da miss Universo 2012, em qualquer que seja a área de afetação.

Leila Lopes - miss Universe 2011 - discurso relevante na ONU.
Ao compararmos a “gestão” 2012 com os cinco últimos anos imediatamente anteriores, as discrepâncias tornam-se gigantes. E em razão delas muitas hipóteses emergem: 1) a Organização Miss Universo teria entrado em decadência; 2) o detentor da marca teria perdido o interesse pelo evento e passara a não investir ou a investir menos; 3) a falta de transparência teria minado a confiança do antigos patrocinadores; 4) eleições equivocadas e critérios de classificação estritamente pessoal seria uma das razões da redução do número de delegações inscritas... e por aí vão inúmeras conjecturas.

Em verdade, não há sequer resquício de veracidade em tais argumentos. São meras suposições, bem típicas às grandes organizações midiáticas. Todavia, isso não anula a letargia à imagem do miss Universo em 2012 - o qual já começou gélido, primeiro por ocorrer em Dezembro, depois pela escolha duvidosa da "vencedora".

Às portas do evento de 2013, em Moscou, novas expectativas ressurgem. Milhões esperam com ansiedade para apreciar o belíssimo, dinâmico e moderno show; delegações se movimentam, ajustando os últimos detalhes para a competição; e o desfecho certamente será o sucesso absoluto do evento em si, sucesso esse que nem sempre se reflete na figura da eleita. 2012, frise-se, consolidou esse engessamento, oriundo de uma escolha pífia, humanamente impossível de ser aferida.

Eleita timidamente, a miss Universo 2012 sai de cena a mais de trinta dias de completar o ciclo anual, em igual situação, ou seja tímida. Situação esta, pouco relevante, adstrita a meros ensaios fotográficos bem elaborados e pouquíssimas viagens à revelia de apoio a qualquer que fosse a causa.

Com efeito devemos acalentar a esperança de que, mais que um belo evento, possamos brindar a chegada de uma miss Universo bela e capaz, eleita sob o crivo coerente de um corpo de jurados íntegro e sensível aos reais efeitos de uma candidata com méritos para ostentar o título mais emblemático da beleza mundial.

Em termos de evento em si, o miss Universo é um primor absoluto onde o dinamismo predomina às claras. Já, a escolha das pretensas candidatas a ostentar o Título Maior precisa, necessariamente, seguir esse mesmo modelo evolutivo ou estaremos fadados, enquanto público desses eventos, a saborear o mérito inanido pelo amargo sabor do fisiologismo.

Em 9 de novembro de 2013, teremos uma noção do tipo de mar por onde navega a Nau da Organização Miss Universo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Miss Universo Brasil - o que nos reserva 2014?


Dois anos depois do anúncio do domínio da franquia do Miss Universo no Brasil, a Band/Enter(Gaeta?) demonstrou uma certa coerência no direcionamento de suas atividades. Não por acaso, pois quem está inserido nesse mundo-paralelo-da-beleza tem consciência da enxurrada de críticas que têm recebido, mormente na última década.

Amargamos certames duvidosos, em alguns casos, até crassos. Jovens foram eleitas, nitidamente, sem a menor condição, moral, estética ou física de exercer o "cargo"; preferências foram concedidas sob um manto turvo que nos levou/leva a conjecturas das mais diversas possibilidades e nenhuma delas nos conduz a um desfecho decente.

Desde que a realização do certame miss Brasil foi centralizado em São Paulo, muitos defendiam a adoção de medidas descentralizadoras. Um evento itinerante seria, pois, uma das mais positivas mudanças a serem implementadas para torná-lo um evento de fato, nacional. Esse anseio do público foi percebido, aceito e implementado apenas em 2012, com a realização do show na capital cearense - diga-se de passagem, um dos mais bonitos já realizados.

Aos pés de 2014, novamente vem à baila a incerteza que sempre foi uma constante: será mantida, em 2014, a itinerância do miss Universo Brasil? Informes (apenas informes) dão conta que pretensas candidatas-sedes seriam Brasília e Porto Alegre. E como ainda não temos a feliz tradição de já anunciar a próxima sede findo o evento do ano anterior, nos resta aguardar e torcer para que tais informes tornem-se uma informação, de fato.

Outro ponto positivo foi a indicação de responsáveis pelo acompanhamento da candidata eleita, que, embora ainda escolhida em eleição tardia, pode contar com o apoio direto de profissionais capacitados.

É visível que o barco zarpou e já manda os primeiros sinais de que a bússola, antes inútil, agora passou a ser um instrumento fático de direção.  Aproveitar os ventos a favor dessa nau-perturbada é uma tarefa que somente um excelente capitão, e uma tripulação treinada conseguirão fazer.

Ultrapassadas algumas perturbações, o principal desafio é, sem dúvida, o calendário anual. Este, simplesmente nunca existiu. Os Estados, com suas coordenações-descoordenadas, mais parecem membros amputados, naturalmente, de um corpo mutilado. Não há regulamento-rígido a ser seguido, nem apoio cristalino da Organização Nacional.

Questões regulamentares são cruciais para o desenvolvimento proveitoso do certame, e ainda fazer-se perceber e respeitar diante de um público, presente e futuro, que anseia pelo sucesso do miss Brasil enquanto atração irrestrita.

De toda sorte, enquanto as novas implementações não chegam, nos resta aguardar e torcer para que aquelas já postas em prática sejam mantidas e aperfeiçoadas quando necessário for.

2013 ainda foi nebuloso em alguns quesitos, mormente no que diz respeito a critérios de classificação/desclassificação de candidatas, mas reconheçamos que antes do instante último, fora concedido ao telespectador e fãs uma verdadeira dádiva que poucas vezes se faz tão notória: o reconhecimento de mérito.

Que 2014 seja menos tenso!