sábado, 26 de dezembro de 2015

MUB/16 - Miss (Universo) Brasil 2016 - perspectivas

Ainda respiramos 2015 e seus ares tóxicos, mas já temos promessas para 2016. É bem verdade que, nem sequer podemos cogitar a certeza se haverá um Miss (Universo) Brasil 2016, mas, contando com a sorte e algum empresário que, de última hora, resolva patrocinar o evento, expomos uma dentre as muitas promessas de disputa para o ano novo que se aproxima.

Novamente, Umuarama (PR) surpreende com beleza de todos os tipos. Em 2015, uma ruiva impecável; em 2016, uma negra espetacular.

Raissa Santana, miss (Universo) Umuarama 2016
Com poucos ajustes e um trabalho árduo e constante, chegará firme ao Estadual como favorita. Uma vez eleita no Estado, com grandes chances de conquistas no nacional.
Bom trabalho e boa sorte!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MU/15 - O mais curto “reinado” da história do Miss Universo

Já cortamos, não adianta costurar 
- vamos dividi-lo?
20 de dezembro de 2015, entrou para a história do mundo-paralelo*. Tinha tudo para ser um dos mais belos eventos já realizados pela organização, incluindo aí, o cenário, a disposição de palco, os ângulos buscados pelas câmeras, a apresentação artística a contento... Em contrapartida, o apresentador já começava mal, saindo-se com piadas indecorosas, impróprias ao evento, mas perdoáveis.

Fato é, também, que o concurso começou a ficar obscuro no instante em que foi oficializada a participação do público como um dos cinco jurados da grande final. Informação dada já nos últimos dias do confinamento das aspirantes. Ora, quem conhece as entranhas do mundo-dos-concursos já desconfiava quem seria a provável vencedora; a agraciada com aferição de desempenho, alavancado pelo voto popular. A candidata das Filipinas, sairia na frente, fosse qual fosse as notas aferidas pelos jurados da bancada ou a capacidade da candidata no palco.

Ato contínuo. O resultado do fanatismo filipino se fez presente logo nos primeiros minutos e o sítio da organização na internet caiu, saiu do ar por contingência de acessos, não só dos filipinos, mas, principalmente deles. A representante daquele país, a partir de então passaria a todas as fases seguintes pelo impulso dos votos dos compatriotas. Nesses termos, a candidata das Filipinas, devido às mudanças de regras de última hora, estaria predestinada a sagrar-se a vencedora, como, de fato, aconteceu.

Mas, ainda não era o fim!

Um título - duas misses, eis o impasse!
Visivelmente nervosa, já na entrada ao Top5, a predestinada conseguiu expressar-se e manter-se de pé, embora com argumentação pífia e conivente ao momento, e tudo caminhava conforme planejado, não fosse o megalodonte erro cometido pelo mestre de cerimônia na hora do anúncio da vencedora - o mesmo das piadas infelizes?

Colômbia, miraculosamente alçada ao top2, aguardava, também ansiosa pelo anúncio e eis que veio o resultado consagrando o bicampeonato da latina de corpo sarado e passarela truncada, contudo ousada e ar de presunçosa. A emoção não foi generalizada apenas por conquistar o título máximo; adiciona-se aí o fato da Colômbia receber o título da Colômbia; ou, da Colômbia anteceder a Colômbia, tal como aconteceu com a Venezuela em 2008 e 2009.

As misses, timidamente, já congratulavam-se, e, de repente percebeu-se que algo de tenebroso pairava no ambiente. A vencedora colombiana prostrou-se, depois de alguns instantes no centro do palco e de lá, já não acenava tão efusivamente, empunhando a bandeirola de sua nação, dada por um fã na plateia no momento do anúncio. Instantes depois, o mestre de cerimônia, curvado por explícita vergonha, rumou desconcertado ao encontro da jovem que ainda mantinha-se no posto recém-conquistado. De início pensou-se que iria cumprimentá-la ou proceder a primeira entrevista. Ledo engano!

Para o arrepio geral, humildemente, o condutor do evento pediu desculpas e informou, ao vivo, como deveria ser, que fizera o anúncio errado; que a moça que estava desesperada no centro do palco, com seu título de mulher do ano era de fato a vice-campeã. Ou seja, mal fora coroada miss Universo, a miss Colômbia acabava de ser desempossada para entrar em cena a não menos estremecida, miss Filipinas – aquela eleita pelos compatriotas. O resultado fora posto diante das câmeras para afastar qualquer tipo de suspeita. Em suma: o apresentador, de fato, inverteu o resultado no momento do anúncio. Algo surreal.

A antecessora, também colombiana voltara ao palco, desconcertada com a cruel missão de destituir sua conterrânea, coroada minutos antes, e transferir o título àquela que de fato, fora a escolhida pelo voto popular asiático, em massa. Razões óbvias. Seguiu-se o desespero e pranto da jovem colombiana frustrada em suas expectativas e sonhos e acalentada pelas colegas em pleno palco. Aqui, a nova soberana já não era vista pelas outras participantes.

O que se há de fazer em um momento desses a não ser tentar reparar o erro como fora feito tão logo percebido?

Teremos duas misses Universo em 2015? Todo tipo de pensamento varou mente afora e adentro. Muitos já saíram a condenar o Miss Universe Organisation - MUO. Por que haveria, se o erro foi corrigido? Em outros tempos, e em tempo bem recente, teriam deixado como está, mas, felizmente, o apresentador, não obstante o fracasso da atuação, teve a decência em admitir o erro, seguramente ciente das consequências que poderiam (podem) advir desse ato; em outros tempos, como no recente 2012 – ano em que muitos indagaram se o resultado fora anunciado corretamente – o envelope jamais teria sido mostrado ao público; em outros tempos, o resultado seria guardado a sete chaves pelos organizadores e o curso seguiria num manto artificial, mesmo que não condizente com a realidade.

O que é verdade e o que é mentira, a partir desse fatídico 2015?

É imperativo que se entenda que houve um erro, que culminou em prejuízo, e que não é sensato fechar os olhos à atitude correta e ética tomada pelo apresentador, no momento em que percebeu o fato. Foi um ato premeditado? Não podemos afirmar. Fato é, também, que poderia ele ter deixado correr e a organização fazer os reparos em momento posterior, no entanto, não amenizaria as frustrações causadas. A possibilidade de esconder o resultado, nem cogitamos, portanto.

Assim presenciamos o maior vexame que se tem notícia, em um certame do porte do Miss Universo, que embora, parcialmente sanado, ainda será tema de muito debate, mundo afora e Ariadna Gutierrez, da Colômbia, entrou para a história como a miss Universo detentora do mais curto “reinado” de todos os tempos.

Claro está: público assiste, prestigia e torce. Público NÃO VOTA em eleição de Miss Universo. E, caso se mantenha essa diretriz torta, teremos, seguramente uma sucessão de mulheres filipinas eleitas MU. O que, de pronto, não causou a "tragédia", mas contribuiu e, não fosse tal direcionamento, o resultado, seguramente, seria outro.

Lição nº 01: rasguem a cartilha com as instruções que elevou ao trono a soberana universal 2015.
* concursos de beleza

domingo, 20 de dezembro de 2015

MW/15 - Catharina Nunes e mais um título americano ao Brasil

Raras vezes uma edição de concurso de beleza não deixa lacunas, incógnitas inexplicáveis. O Miss Mundo, campeão nesse quesito, não foi diferente em 2015. Não obstante a vencedora - Miss Espanha - ser belíssima, muitos porquês rondam as classificações obscuras.

A brasileira Catharina Choi Nunes, uma das mais capazes misses brasileiras dos últimos anos, alcançou a 12ª colocação, de 114 aspirantes ao título. Foi uma boa posição, é verdade, mas não notamos justificativa plausível para não avançar mais.

Ao final de tudo, atribuíram à brasileira uma menção honrosa - o título de miss World Américas 2015. Nunca se soube muito o que isso quer dizer, mas, já eleva os ânimos e arrefece as decepções. O título de rainha do continente americano foi dado às brasileiras em 2012, 2013 e 2015, justo nos anos que mandamos candidatas com condições reais de ostentar o título máximo. Não aconteceu e continuamos o jejum amargo e sem títulos no segmento mundo, desde 1971.

Agora é voltar para casa, perseguir os pontos falhos e tentar amenizá-los no próximo ano. Um ciclo se completa e outro tem início.

Boa sorte à bela Catharina - Miss Brasil e agora miss Américas World 2015. Que conclua o seu mandato como miss Brasil e tenha muito sucesso na vida pós-miss.

2016 se avizinha e com ele novas emoções, e porque não, novas decepções?, afinal a vida se faz de um conglomerado de fatos envoltos em todas as nuances de acontecimentos e sentimentos possíveis.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

MU/2015 - Miss Universo 2015 - Percepção Preliminar

Após a apresentação preliminar das aspirantes ao título “universal” 2015, apresentamos, também, as impressões que cada uma nos passou ao desfilar sob os holofotes do palco. É evidente que não buscamos, aqui, adivinhar quais irão à fase semifinal; tão somente, expor uma opinião valorativa, tendo como base um julgamento, o mais próximo possível, da impessoalidade.

Para tal avaliação, a observância do país representado (peso da faixa), não foi levado em conta, sequer para decisão de desempate, logo, a capacidade aparente, a naturalidade e a beleza de cada uma formaram o rol de virtudes e/ou qualidades que buscamos dar maior ênfase, para chegarmos à pontuação final.

Assim, apresentamos aquelas que mais nos impressionou em cena. São elas:

MISS UNIVERSO 2015 – TOP16 – Percepção Preliminar
Itália





A grande surpresa da Europa em 2015. Uma vez classificada tem potencial para lutar pelo título.




Não surpreendeu porque já a observávamos desde o início da concentração. Apenas nos ratificou o que temíamos: é belíssima e tem muito potencial.
Paraguai
Kosovo





Duas palavras a define: elegância e classe. Seria muito bem-vinda ao clube das semifinalistas.




A linda belga mereceria uma chance de mostrar mais no palco na grande final. Além da beleza inconteste transmite muita simpatia e carisma. A ver.
*Bélgica
Filipinas




Não tem beleza perfeita, mas possui traços fortes e harmoniosos. Tem segurança e deve seguir na disputa.





Uma beleza simples e clássica em uma apresentação sóbria. Seria gratificante vê-la no top.
Noruega
Irlanda




Uma das mais belas silhuetas corporais. O que são aqueles ombros!!! Junta-se à italiana para a disputa de quem é a melhor europeia.





Transmite segurança e demonstra saber aquilo que busca, além de linda, claro.
Rep. Dominicana
França





Foi muito correta e contida. O corpo está em dia e deve ser chamada ao grupo das top2015.




Não é espetacular, mas tem potencial latente para uma boa classificação. Adiciona-se aí uma boa pitada de experiência advinda do alto de seus 27 anos.
EUA
Rússia


Impressiona a dualidade da beleza dessa russa. Primeiro, aparece envolta num ar de ninfeta, atraente e tentadora; depois, instantaneamente, migra para mulher fatal, também atraente, logo, mortal. Uma metamorfose que raramente combina, mas aqui caiu como uma luva de seda.




Dentre as americanas, a chilena está entre as mais belas. Isso vale para todo o conjunto da obra. Suas apresentações de palco ficaram a contento e esperamos que tenha sido percebida pelos jurados.
Chile
Austrália




Nunca escondemos nossa preferência pela australiana, desde a sua eleição. Na concentração do Miss Universo e nas preliminares atuou como se esperava – primorosamente. Esperamos vê-la na grande final.




Entendemos justa a classificação da peruana, embora não queiramos fazer apostas que avance muito. O rosto denuncia intervenções cirúrgicas, o que não é um pecado, mas externa a mecânica-facial.
Peru
Curaçao




Seria uma bela surpresa uma classificação aqui. Nunca foi favorita, mas foi uma das mais corretas apresentações nas preliminares.



Manteve-se serena nas duas apresentações. Não é sensato, portanto, abusar dessa serenidade, que poderá ser entendida como timidez ou insegurança. Ainda assim, seguramente, uma das mais belas da noite. Junto à irlandesa, a brasileira disputa o título de melhor aspecto físico-corporal.

Brasil
Sorte à todas!
Sorte à todas!
Merecem menção:
- Georgia - Poderia está ali no quadro acima. Inclusive mostrou potencial pra avançar na competição;

- Vietnan - a mais bela asiática desta edição. Poderia ter chegado com um melhor corpo, agregado a sua ousadia poderia elevá-la muito mais;

- Myanmar - não apenas pelo tombo na escada, que saiu-se bem à vontade, mas pela beleza da candidata. Caso atinja classificação será muito bem-vinda;

- Venezuela – aparentemente a venezuelana não foi ao MU competir. Mostrou-se fria, morna, no máximo. A presença de palco não foi condizente com uma candidata daquele país. Em caso de classificação, deverá ter uma carta na manga, pois o desfile de gala não convenceu, principalmente o de gala;

- Guatemala – o que que foi aquele desfile da guatemalteca!? Foi do hilário ao bizarro;

- Tailândia – embora não a coloquemos em nosso top é perfeitamente plausível a classificação dessa bela candidata;

- Maurício – entrou no palco, tudo leva a crer, rindo do próprio maiô. Cômica a sua apresentação, especialmente a de biquíni;

- Haiti – a simpática haitiana chamou atenção para si nas duas apresentações. Outra que uma classificação não soaria como surpresa aos nossos ouvidos;

- Costa Rica – uma bela candidata, embora com seios fartos demais. A desproporção ficou evidente quando entrou em cena;

- Colômbia – embora relativamente ovacionada, não nos agradou. A passarela não flui com naturalidade e o tom amarelado dos cabelos não a favoreceu;

- Porto Rico – não acreditamos em classificação, mas se acontecer deve livrar-se com urgência daquele traje de gala amarelo. Não bastasse o tecido ser da cor dos cabelos da candidata, o cenário se iluminou de amarelo, justo na apresentação da boricua… então, a candidata sumiu.
* miss Bélgica é nossa escolha altamente pessoalizada.