quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MUB – Miss (Universo) Brasil – 2015 minou as expectativas e regredimos

Por onde andará o bom senso e a razão que deveriam estar com os capitães da comissão de frente? Por que é tão difícil acertar os passos dos integrantes que navegam na área vip desse barco desgovernado? Pensou que fizéssemos referência ao Brasil? Ledo engano!, essa nau em frangalhos é o Miss (Universo) Brasil.

Em 2014 ensaiou-se um movimento moralizante. Naquela feita, alguns ditos responsáveis pela organização sobrevoaram o país, marcando presença e presidindo as mesas de juízes dos certames estaduais. Claro que a presença “dessas entidades”, por si mesmas, não teria a capacidade de trazer benefícios reais permanentes, mas, na pior das hipóteses, alguém com a assinatura da Band/Enter estaria em evidência. Em 2015, essa pequena chama de comprometimento extinguiu-se; a lâmpada se apagou por falta de óleo a untar o pavio.

O que temos presenciado nesse corrente nos remete aos piores presságios. Nunca antes na história desse concurso se viu tantos atos bizarros, antiéticos, sorrateiros e desqualificadores da boa índole. O aparente abandono da Band/Enter fez com que as coordenações de alguns estados, que já há muito sonhavam com uma “carta branca” para promover descalabros, se sentissem no direito de fazê-los; e fizeram descaradamente, sem pudor nem piedade a quem ainda prima pela ética.

O 2015 não deve ser considerado o vilão nessa onda de insensatez, mas havemos em concordar que a movimentação embusteira de bastidores nos certames estaduais tem ratificado aquele velho pensamento pessimista de que nada mudou, nem mudará, e o que é pior, com viés de acentuada e crescente decadência.

Todas as vezes que paramos para avaliar os sinais de catástrofe iminente que rondam o mundo-paralelo tupiniquim, a declaração da eterna Adalgisa Colombo ecoa no pensamento: “(...) o Miss Brasil não tem salvação”. Ela sabia exatamente porque afirmava isso; já nós, o público, nos mantemos tendenciosos a ver exagero em colocações que nada mais são do que racionais, embora não tão óbvias, coerentes em sua totalidade.

Hoje não sabemos o que ou quem é o Miss (Universo) Brasil; não é possível tecer uma única palavra que remeta a anseios de esperança de resgate futuro. Figuras antigas, antes nas sombras, voltam a aparecer nos bastidores sob algumas frestas de luz. Talvez neste ponto seja possível justificar as razões porque ainda imperam a mesmice e a ausência de comprometimento na condução desse alijado organismo.

O reaparecimento, aqui e ali, dos antigos donatários não é o único ponto negativo nesse oceano de incertezas que assola o MUB. Ainda assim, desse descompasso é possível extrair um pouco de sanidade, principalmente com relação à candidata a Miss Universo (MU). Diante da costumeira ingerência, quanto mais próximo ao evento MU seja a eleição da brasileira, menos tempo “eles” terão para destruir a imagem da jovem. Logo, a miss tupiniquim terá chances de chegar ao certame internacional desprovida da intervenção destrutiva dos mestres-amadores do organismo principal.

A estratégia de marketing da Band/Enter para o MUB é nula. Os profissionais contratados para conduzi-lo são fracos; outros desconhecem o ambiente que deveriam nortear. Ainda assim, repita-se, nesses três últimos anos houve acertos que ficaram restritos à realização dos eventos, especialmente em 2013 e 2014, mas eles estiveram lá. No entanto, terminado o certame e passado o MU, o MUB hiberna e só retorna à vida quando do evento do ano seguinte.

Assim, em nada contribui a Band/Enter decidir pela manutenção do organismo na emissora paulistana, se é ato contínuo o represamento do evento, restrito a uma noite só; se os estaduais continuam a agir livremente, promovendo suas facetas, que a cada ano contribuem para a desmoralização do MUB. Mas aí, a mudança de donos (apenas) não significa, nem de longe, uma evolução positiva no cenário. Idem, o reencontro do senso racional perdido há décadas.

Caso permaneça na Band torcemos por melhoras fáticas; caso vá para outro feudo renovamos os mesmos votos, mormente quanto à moralidade e lisura na condução.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - TOCANTINS

Preservando-se no topo da onda das indicações, o Tocantins, finalmente desencantou e trouxe outra mineira para ostentar a faixa e título estadual.

Bruna Gomide - miss (Universo) Tocantins 2015
Tanto melhor! Bem mais decente indicar uma donzela e enfaixá-la diretamente, do que armar um circo de horrores regado a maracutaia desmedida.

É belíssima... e que não seja "preparada" pela maga-do-turbante-mineiro.

Boa Sorte!

sábado, 22 de agosto de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - PARANÁ

Paraná já tem a sua embaixadora da beleza em 2015.

Gabriela Gallas - miss (Universo) Paraná 2015
Boa Sorte!

domingo, 16 de agosto de 2015

MUB/15 - E o Paraná, hen?... fazendo escola ou aplicando a lição?

Que raio de azar tem atingido os estaduais do Miss Brasil, em 2015? Será o reflexo da incompetência e do mau-caratismo petista a onda de incoerência e pouca vergonha nos certames estaduais?

Como sabemos, os trabalhos defenestrados foram honrosamente abertos pelo estado do Amazonas, ainda em novembro de 2014, mas claro, calendário de 2015; depois, veio Sergipe, um primor em matéria de gatunagem, digno de investigação policial; depois Minas, um dos estados que não imaginaríamos descesse tão fundo nesse poço fétido; e mais recentemente, quem diria, o Paraná, não só desceu ao fundo como fez questão de enlamear-se para não deixar dúvidas da derrocada.

E a Band/Enter?... Bem, apenas assinam embaixo, com exceção do escancarado miss Sergipe. Aí seria muita cara de pau fingir sonambulismo.

O Miss Paraná, ao que tudo indica, sofreu um retrocesso vertiginoso, e isso em relação às semifinais realizadas há dois ou três meses. Observando o aspecto sofrível de uma organização pífia realizada às escondidas no último dia 5 de agosto é possível afirmarmos categoricamente: ou, os organizadores são outros, portanto, o certame do estado mudou de dono no último instante; ou, mantidos os donatários, estes não promoveram o evento por discordar de um desfecho preestabelecido

Não existe, aqui, plano de fuga ou meio termo.

Após decorridos 10 dias daquilo que nominaram eleição, eis que surgem os vídeos amadores, parcamente produzidos. Uma vergonha para qualquer candidata que participou do evento, idem os familiares que porventura lá estiveram.

Dentre um time composto por 30 candidatas é impossível conceber a vitória de uma candidata tão imatura e visivelmente fora de forma. O resultado saíra naquele fatídico dia 05, embora, se esganiçasse aos quatro ventos que o segredo estava guardado a sete chaves, até o dia 15, quando seria anunciado o resultado, oficialmente.

Aqui, um aviso aos dorminhocos: já estamos no século XXI, em plena revolução tecnológica e o certame paranaense vem falar de sigilo no resultado de um "concursinho" mal organizado. Ora, nesses dias, nem segredos de Estado são sigilosos, que dirá o memorável resultado do miss Paraná 2015, no ápice de sua insignificância.

Mas, agora que o tal resultado veio à público, e ninguém sabia qual era!, foi possível perceber que os protestos-pipocantes nas redes sociais, contestando a lisura, ou melhor, a falta dela, tem lá seus fundamentos. Quem entende o mínimo de uma competição de beleza terá percebido que a vencedora teria conseguido uma façanha, caso alcançasse o top10. No entanto, o resultado nos diz que foi a melhor.

Da outra extremidade, dessa brincadeira de faz-de-conta que virou o Miss (Universo) Brasil, a Band/Enter não emitiu nenhuma manifestação. Não até fecharmos essa postagem.

Assim, acreditamos que o silêncio reflita a ratificação do despautério paranaense, tal como aconteceu com o Amazonas, Minas e sabe-se lá mais quantos, que não ficaram tão evidentes.

O Miss Paraná, um dia, já foi digno de assim ser nominado. Após a edição de 05 de agosto de 2015, o nome poderia ser mudado para qualquer que fosse... exceto certame sério.

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - GOIÁS

Goiás leva ao Miss Brasil uma das mais competitivas candidatas do ano. Tem presença e tem beleza, no entanto, já é perceptível a decadência do aspecto físico desde a eleição municipal até o estadual.

Thaynara Fernandes - miss (Universo) Goiás 2015
Infelizmente, essa é a regra nesses concursos esquisitos do Brasil. Tem-se uma modelo belíssima e adequada aos certames internacionais e tão logo viram misses, são instruídas a ganhar peso e curvas flácidas. Felizmente, ainda não é o caso da goiana, mas, quem assistir ao certame perceberá que está indo, em alta velocidade, rumo ao precipício de engorda.
Ainda com o peso ideal - miss Anápolis
Esperamos que a miss GO2015 tenha personalidade própria, senso de responsabilidade com o próprio corpo e não se deixe influenciar por pseudos especialistas que vagueiam no mundo-paralelo feito abutres famintos.

Boa Sorte!

domingo, 9 de agosto de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - PARAÍBA

Chegamos à Paraíba para contabilizar mais uma aspirante ao título de miss Brasil 2015.

Ariádne Marajá - miss (Universo) Paraíba 2015
Boa Sorte!

sábado, 8 de agosto de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - ALAGOAS

Os alagoanos certificam sua candidata ao miss Brasil 2015. Ela já esteve no segmento "mundo" e agora volta pelo "universo".

Camila Leão - miss (Universo) Alagoas 2015

Entre participações e vitórias a bela alagoana segue colecionando títulos e experiência.
Boa Sorte!

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - RONDÔNIA

Mais uma candidata do norte brasileiro foi enfaixada para disputar o miss Brasil.

Gabriella Rossi - Miss (Universo) Rondônia 2015
Mais uma bela morena... Boa sorte!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O Miss Brasil clama por mudanças... e respeito


Alguns informes nos dão conta que Sílvio Santos estaria enamorado com a possibilidade de readquirir os direitos do Miss (Universo) Brasil. Essa ideia tem ganhado força desde que o dono do SBT passou a apresentar, em série, as misses do Brasil, em seu programa dominical.

De fato, se observarmos o teor das conversas entre o apresentador e as misses convidadas fica claro o direcionamento adotado. Em todos os casos e para todos os encontros, os questionamentos às misses rondaram por um ambiente comum: prêmios auferidos, custos e despesas, e ações realizadas durante o ano de “reinado”, dentre outros, por óbvio.

Pode ser apenas mais uma forma de Sílvio Santos resgatar os esquecidos, como tão bem faz e faz sempre, com cantores e demais artistas de outras épocas. Frisemos, nenhuma outra televisão brasileira demonstra interesse em valorizar personalidades do passado; mas, para aqueles que palmilham nos caminhos do mundo-paralelo1 é possível vislumbrar o prenúncio ou a pavimentação do retorno da franquia do concurso ao SBT.

Daquelas conversas de palco conduzidas sob o aspecto da informalidade é possível inferir algumas nuances nas entrelinhas. Qual seria o custo real de se ter e manter um miss, atualmente? Isso porque as perguntas-chave, em todos os casos, pairam em “você ganhou premio”? “o que você recebeu”? “você recebeu dinheiro (salário)”?. Indagações dessa natureza nos levam a crer que o “patrão” estaria colhendo informações com as próprias misses, para, quem sabe, decidir pela viabilidade de resgatar o mais tradicional certame do Brasil.

Se compararmos o direcionamento das entrevistas, desde a participação de Melissa Gurgel, até Catharina Choi Nunes, com as duas últimas duplas, Natália e Renata e, especialmente, Gabriela Markus e Jakelyne Oliveira, fica em evidência uma conversa bem mais consistente, portanto, séria.

Por outro lado, pode ter havido na manutenção dessa série, uma sutil forma de retratação, ou seja, adotar o tratamento respeitoso, especialmente pelo fato do apresentador ter espezinhado2, dias antes, as representantes do segmento mundo. Mas, devemos ressaltar que estamos andando sobre uma cortina de ideias onde os fatos são separados do “achismos”, por uma linha tênue.

A verdade é uma só. Mesmo que a aquisição dos direitos do Miss (Universo) Brasil não esteja nos planos de Sílvio Santos, o espaço dado a essas mulheres imortalizadas em seus respectivos anos – além de uma obrigação (que deveria ser da Band), vai além, é uma demonstração de respeito pelo título que cada uma detém e pouquíssimos valorizam.

Agora, se de fato os desejos, que viraram boatos, que tornaram-se informes, materializarem-se em uma feliz realidade – “a franquia agora é do SBT” – teremos muitas razões para comemorar, no entanto, só valerá o esforço se o recomeço começar da estaca zero e todos os ratos, disfarçados de capitães forem banidos da Nau principal, definitivamente.

Até chegarmos a um patamar decente ou navegar por águas tranquilas, a espera paciente é o nosso único recurso visível, portanto factível… e, claro, torcer por dias melhores e ventos brandos que nos favoreçam, enquanto público sonhador.
1. Mundo dos concursos de beleza;