sábado, 31 de outubro de 2015

A crônica e endêmica crise miss'ológica brasileira

Dizem por aí, que após as crises (quaisquer que sejam) tendemos a crescer, porque mais maduros e menos suscetíveis a cometer os mesmos erros. Se essa máxima vale para vida pessoal, profissional e, principalmente, para a saúde econômica de um ente, seria viável aplicá-la ao mundo-paralelo*?

Nas últimas décadas o Miss Brasil (qualquer segmento) tem sofrido inúmeros solavancos e, consequentemente, descrédito por parte daqueles que o acompanham. Da crise porque passa (ou passara) os certames de beleza na América, a brasileira é crônica e endêmica, apesar de ser a eleição da miss Brasil um evento esperado com uma pitada de ansiedade. Primeiro, as misses brasileiras modernas ainda surfam nas ondas provocadas lá no passado quando o concurso gozava de credibilidade e respeito; segundo, porque mesmo sem respaldo e preparação adequadas, em regra, as brasileiras apresentam uma beleza impactante.

Infelizmente, esse relativo impacto jamais fora aproveitado pelos mandachuvas miss'ológicos tupiniquins e isso se materializa na imensa lacuna de tempo desde que uma miss brasileira conquistou um título internacional de peso. Miss World, em 1971; Miss Universe, em 1968. As que próximo disso chegaram fora por méritos próprios, enquanto candidata.

Orgulho - aonde te levará?
As incertezas, os erros e a crise no segmento "universo-tupiniquim" que tudo indica, atingiu o ápice agora em 2015, deveria servir de alerta àqueles que estão no comando dos eventos dessa natureza. Alerta que os fizessem raciocinar, ao menos por alguns segundos e a indagar quais os erros cometidos até aqui, e quais seriam os caminhos para eliminá-los de uma vez por todas.

Mais que gratificante, seria motivador se percebêssemos essas pessoas imbuídas em promover acertos; em ouvir opiniões diferentes; em acatar métodos que resgatassem o Miss Brasil desses túneis insalubres, escuros, úmidos e fétidos.

Ao olharmos o Miss Brasil como um organismo sem amputações, podemos facilmente imaginar que é possível circular por suas artérias a ética e a lisura como o sangue oxigenado o faz num corpo para mantê-lo vivo. Partindo desse pensamento, e agora, considerando o nosso certame um ente altamente doente e corroído por vermes que, aos poucos, lhes sugam a vida, a primeira atitude é, invariavelmente parar; buscar um diagnóstico para descobrir a categoria dos vermes; aceitar o receituário do bom profissional e por fim, administrar o medicamento em doses recomendadas à matar os tais vermes. E por fim, reconstruir os membros amputados.

Claro está a carga figurada em nossas colocações. Da mesma forma, nunca esteve tão clara a célebre afirmação de Adalgisa Colombo: "o Miss Brasil não tem salvação".

Apesar da memorável Colombo estar sob a égide da razão e ter plena consciência daquilo que afirmara, ainda acalentamos o sonho, dia após dia, de presenciarmos o tempo em que ela deixará de surtir efeito; não mais ser uma máxima tão atual.

A crise no Miss Brasil (especialmente o Universo) deve ter atingido o seu clímax neste 2015, idem o próprio Miss Universo, que veio sendo sucateado desde a última década, agora, finalmente, sob novo comando. Não bastasse 2015 ser o ano-ápice, também poderá ser considerado o ponto de partida rumo a uma nova fase. O ponto de corte; o divisor de águas.

No certame nacional as incertezas ainda predominarão por algum tempo. No entanto, chegamos num patamar propício para novos questionamentos, novos comandantes; traçar novas rotas e implementar novos método e metodologia que primem por descartar os erros cometidos até aqui. Erros estes tão recorrentes e tão claros o quanto é um dia de sol a pino e céu azul, portanto, desprovido de nuvens.

O que nos reserva 2016 e os próximos, evidente, não sabemos. Entretanto, a realidade tupiniquim anda tão bem abastecida de escândalos e gatunagens, que nos leva a buscar atos de decência até em lugares mais improváveis.
* mundo dos concursos de beleza

domingo, 25 de outubro de 2015

BRASIL - um mega transatlântico descapitaneado, portanto, à deriva

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista que a democracia no Brasil corre sérios riscos caso ela sofra um processo de impedimento. Por ser tão jovem, as instituições brasileiras não suportariam os solavancos causados pelo desgaste de um ato dessa natureza. E para minar ainda mais a situação vigente e motivar tais falácias, os brasileiros já entendem e sofrem as agruras de erros grosseiros na condução do país.

Quando vemos e lemos as declarações da chefe do executivo tupiniquim somos tentados a achar graça das besteiras que profere, no entanto isso não anula o sentimento de perda que assola o Brasil de norte a sul. Perda da capacidade de negociação para o retorno de uma estabilidade mínima; perda do prestígio externo conquistado a duras penas; perda da esperança de um povo já esgotado de tantos desmandos e corrupção. E isso nem é tudo.

Ao contrário daquilo que a presidente prega, a democracia corre mais risco com um governante corrupto do que quando as instituições fazem valer as normas constituídas em Carta Magna. A retórica fraudulenta, como o são a própria presidente, sua eleição e o seu governo, ainda busca, a qualquer custo e em qualquer lugar, minimizar a desfaçatez e a pilantragem hoje arraigados no governo central. E dizer que afastar um presidente corrupto poria em risco uma democracia é, como sempre o fizeram seus correligionários, colocar a si mesmos acima das instituições, por conseguinte, da própria Constituição Republicana de 1988, que prever, sem nenhum colapso social, o Impedimento como forma de afastar e punir personagens corruptos da República - Arts. 51 e 85 da CRFB/88*.

A juventude da democracia brasileira já bem mostrou o seu valor em 1992, quando pôs abaixo a cúpula de um governo pervertido e afastou o presidente eleito. Fazer valer o instituto do impedimento, previsto pela Carta Política da nação brasileira está muito longe de se caracterizar um golpe, o que dirá romper os elos de uma democracia, jovem, é verdade, mas consolidada.

Noutro polo, os programas assistencialistas com o único intuito de promoção populista - primeiro passo das republiquetas enamoradas pela opressão - foram difundidos sem nenhuma responsabilidade; subsídios e toda espécie imaginável de favorecimentos foram postos em prática na surdina à setores camaradas; uma campanha mentirosa e desesperada fora veiculada com o intuito de angariar votos dos menos informados ou informados apenas pela situação; e o pior, a leniência com a inflação; o subsídio a itens nevrálgicos fizeram os preços subirem vertiginosamente com a incapacidade do governo em mantê-los ad aeternum - como o fizeram com os combustíveis e a energia elétrica.

Hoje, a sociedade brasileira tem plena consciência da situação do país, especialmente porque é essa sociedade que mais sente os efeitos dos malfeitos praticados nas entranhas desse governo-vermelho e corrupto. O país está, literalmente parado em função dos ajustes e conchavos na política, entre políticos corruptos, tentando salvar a si mesmos, jamais a situação em sentido amplo. E esse cenário caótico ainda não dá sinais de arrefecimento, pois os personagens principais, movidos pelo mau-caratismo, pelo cinismo e fome de poder preferem destruir as bases de uma economia antes em expansão, à perder as benesses indecorosas que conseguiram nos anos passados recentes.

A sociedade brasileira, como nenhuma outra, não precisa de governantes corruptos, e destituí-los de seus cargos não ameaça o Estado democrático, pelo contrário, o fortalece. A Constituição, senhores chefes do executivo e as suas instituições nela fundamentadas são quem determinam o caminho que uma nação deve seguir; jamais, em hipótese nenhuma, será o afastamento de um presidente corrupto, impopular e mentiroso.
* Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Por que os certames de beleza brasileiros não decolam?

A maioria das poucas pessoas que acompanham os concursos de miss no Brasil o faz apenas sob a óptica da torcida discriminada pela candidata conterrânea ou por duas ou três que simpatiza ou conhece. Em momento algum é possível a constatação de um acompanhamento que vise a imparcialidade mínima ou apontamento aos malfeitos, a não ser quando não se é o beneficiado direto ou indiretamente. E como se não bastasse, os donos de concurso jamais vem a público explicar alguma contestação que, porventura, se materialize. Calam-se simplesmente, recolhidos à condição de inatingíveis.

Não é de toda incompreensível essa incapacidade aparente das pessoas em criticar ou apontar erros, se considerarmos que a visibilidade e o interesse por entender o que, de fato, acontece nos certames nacionais, tem relevância quase nula. Os erros, quando são trazidos à luz, não raras vezes o são para alavancar a imagem de uns em detrimento de outros, o que anula, tanto o ato em si, quanto a intenção.

Pela insignificância da matéria e pela pouca visibilidade, nenhum meio de comunicação ou profissional de mídia tem interesse em vasculhar esse mundo-paralelo*. Primeiro, porque não tem público interessado e os poucos que ainda vagueiam por aí demonstram verdadeira ojeriza à quem trata deste assunto e às suas ideias; segundo, pelo retorno financeiro completamente inexistente. Quem como nós, e outros raríssimos, dedicam uma parte do tempo para tal, o faz por amor a escrita e por respeito às jovens mulheres que entram nas disputas com expectativas em alavancar suas carreiras precoces. Não raras vezes saem cabisbaixas e decepcionadas.

As torcidas miss'ológicas não primam pela qualidade do evento, pela capacidade das misses participantes, pela lisura na condução dos donatários, se tudo isso for prejudicar a candidata favorita. Acreditamos que esse comportamento possa ser cultural, uma vez que o apreço pela pessoalidade exacerbada é constatado em todos os campos de pesquisa possíveis. Na política isso é perceptível a olho nu. Assim, o "instinto" determina ao inconsciente: enquanto a mim não for prejudicial o ato indecoroso e fraudulento, a sua prática poderá ser difundida.

Outro ponto latente no mundo-paralelo está condicionado ao politicamente correto. Aqui residem uma gama de "pensadores" que pregam a tolerância absoluta e indiscriminada em nome de uma tal "educação e respeito" que estes demonstram não saber o real significado. Educação não se resume a ir a escolar, cursar faculdade ou a aprender teorias, assim como respeito não traduz em mentir, florear ou dissimular o verdadeiro pensamento para parecer dócil e amistoso do ponto de vista do hipocritamente correto. Ao contrário, ter virtudes é expressar aquilo que se ver da maneira mais próxima daquilo que se percebe, mas não somente a isso. Portanto, o feio deve ser feio, o branco deve ser branco, o preto deve ser preto, atentando-se para as questões de urbanidade e não para parecer educado e respeitoso. Certamente, não é afirmando ser o feio bonito ou o negro "moreninho" que estaremos fazendo justiça àqueles que detém essas qualidades atribuídas pelo vocabulário que os próprios hipócritas criaram.

Lá noutro patamar, os mandatários dos feudos dos certames mantêm suas posturas de impávidos colossos, julgando a si mesmos os intocáveis. Não esboçam a menor reação quando são confrontados com os atos indecentes, reiteradamente praticados; quando muito, esboçam um leve sorriso, a senha ratificadora dos impropérios das coordenações estaduais.

Essa posição de "autoendeusamento" encontra guarida, exatamente, no desinteresse das pessoas que assistem aos conchavos, dão de ombros e pensam: ano que vem tem mais e talvez seja diferente. Ora, onde não há cobrança de lisura, não poderá haver explicação do pretenso "lesador", que diante da inércia do público tenderá a ocultar-se mais e mais em sua zona de conforto a propagar suas ações.

A possibilidade de termos concursos que não apenas pareçam, mas sejam, de fato, sérios não depende apenas da conduta dos donos. É necessário, ou melhor, imprescindível que haja uma aglutinação de atos e atitudes; aglutinação essa que resultaria na fusão entre a solidez de conduta dos organismos encabeçadores, a atuação efetiva das candidatas e seus apoiadores diretos que transcendesse os muros do politicamente correto e os interesse particulares altamente pessoalizados e, finalmente, o ativismo de um público crítico e antenado. Mas, isso talvez não seja possível, principalmente, por não haver interesse da cúpula em angariar um público com esse perfil, o que levaria a termo o sistema vigente.
* mundo dos concursos de beleza

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

MTeenB/15 - Miss Teen Brasil 2015 - a competência de uma e a mesquinhez de tantas outras

Luana Passos - miss Teen Brasil 2015
Nos concursos tupiniquins tende à mania nacional as candidatas "perdedoras" virarem as costas à vencedora em sinal de protesto, principalmente se a vencedora for a anfitriã. O fato de ter sido superior em todos os quesitos às demais candidatas, essas mentezinhas indecorosas nem cogitam.

Tal como aconteceu com Melissa Gurgel em 2014, que venceu o concurso Miss Brasil em casa, Fortaleza CE, a miss Teen Brasil, recém eleita, também cearense, portanto, dona da casa, passou pela mesma situação vexatória. Tão logo foi anunciada a vitória da jovenzinha competente, as demais correram à abraçar a terceira colocada, representante de São Paulo. Claro que esta também deveria ser aplaudida, mas não em desfavor da vencedora.

É desconcertante presenciar esse tipo de atitude. É a prova mais cabal de que pessoas são serem egoístas por natureza e aqueles que não trabalham a decência em mínima escala, tendem a agir assim. Essas desordeiras e mal perdedoras, bem como seus mentores tresloucados, deveriam saber que numa competição só há uma vaga para o primeiro lugar. Logo, dentre todas, somente uma sagrar-se-á a campeã. E ainda, se fosse proibido a anfitriã vencer, o ideal seria nem ter anfitriã, daí, qualquer cidade ou estado (ou mesmo país) que sediasse o evento deveria expurgar sua candidata. Uma vez que, se a dona da casa vencer foi roubo. São ideias bizarras desse naipe que devem povoar a mente dessa gente que não sabe competir.

Dar as costas à vencedora numa competição não é apenas falta de educação. É também falta de espírito esportivo e o pior, atentado contra a idoneidade moral e à personalidade da vencedora e da lisura da organização do evento que pode não ter favorecido ninguém. E se tiver? Prove.

De toda sorte, o foco aqui não prioriza, por óbvio, o concurso em si, e sim a atitude nada louvável das participantes nos instantes finais do evento. A lisura do certame carece de outros fundamentos, portanto.

Alguns gritarão que foi "marmelada". Mas, essa atitude sempre deve ficar restrita ao público, jamais aos personagens principais. Afirmar que houve favorecimento e mesmo assim continuar contribuindo com o evento até os instantes finais prova apenas a base do achismo e não os fatos que comprovem práticas favoráveis a uma candidata em detrimento das demais. Ainda assim, no momento de eventual constatação, o sensato levanta-se, pede licença, diz que não concorda e vai embora ou atrás dos direitos que faz jus. Quando se permanece até o fim subentende-se que se pactua todos os atos ali praticados, uma vez que os percebeu e não os delatou. Portanto, tornam-se cúmplices.

Constata-se que nos dois casos - Miss Brasil 2014 e Miss Teen Brasil 2015 - as candidatas protagonizaram cenas vexatórias dignas de esquecimento. As de 2014 já são mais maduras e se agiram daquela forma, devem preservar suas atitudes tortas até que a vida lhes ensinem a ser gente; as de 2015, ainda adolescentes, poderão sofrer reprimendas dos pais a lhes imputar  a prática de atitudes mais ordeiras e educadas; ainda, em caso de omissão dos mentores, tutores ou progenitores, o mundo está aí, pronto pra receber pequenas joias que precisam ser lapidadas a duras penas; a ferro e fogo.

No mundo, a vida é moldada pelos atos que praticamos. Disso ninguém pode fugir.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015 - 19 de Novembro, Finalmente

A Band/Enter, finalmente, confirmou a data do Miss (Universo) Brasil 2015 - MUB/15 (19 de novembro). Durante meses a fio permaneceu calada sobre o destino do evento em 2015, como se não devesse explicações a ninguém, especialmente ao público. E o fato deles acharem que não devem mesmo explicações, somente vem reforçar a descrença de um público excluído pelo descaso dos "mandatários".

Muitos rumores contaminaram as mídias com factoides e achismos. Estaria a Band/Enter desistindo do mais tradicional e importante concurso de beleza brasileiro? Para muitos, um sim como resposta seria a única explicação plausível para justificar o silêncio, mormente diante dos muitos escândalos patrocinados pela coordenação de alguns estados. Ao contrário do ano passado, em 2015 esses entes "pintaram o sete", no quesito maracutaia. Entretanto, em alguns pontos mais sensíveis, patrocinou-se pequenos reparos (caso de Sergipe), noutros predominou a indiferença.

As incertezas ou ainda, os motivos da suposta desistência da emissora paulistana seria a pouca rentabilidade do evento Miss Brasil, no Brasil, somando-se aí, a crise financeira (e política) porque passa o país. Havemos de lembrar que crise não é sinônimo de falência ou incapacidade plena de se manter um evento como o MUB. Eventos dessa natureza, quando são sérios e mantém uma equipe de profissionais competentes e engajados, são, quase na sua totalidade, patrocinados ou pela iniciativa privada ou por entes públicos com interesses ligados a turismo, cultura, dentre tantos outros. Por óbvio, negociações devem ser feitas, tempo é despendido, parcerias são firmadas, mas isso requer um mínimo de organização; de um cronograma fático e metas a serem alcançadas, e por último, o respaldo necessário.

Dentre os 27 estados da federação será que nenhum teria condições para sediar um evento dessa natureza? Dentre as centenas de empresas ligadas ou com interesse no segmento da moda, nenhuma teria condições financeiras para firmar parceria com a organização do Miss Brasil?

Qualquer ser pensante terá, na ponta da língua, a única resposta possível a tais questionamentos. Daí aferimos que as razões que levam o Miss Brasil a ser o fracasso desordeiro que tem sido são, única e exclusivamente, a falta de diálogo e a total ausência da busca tempestiva por parceiros. Mas, repita-se, as empresas e empresários precisam ser provocados; é imprescindível que ponham sobre a mesa planos sólidos e ainda, a prática da negociação para convencê-los que atrelar seus nomes e marcas ao MUB não será um tiro no próprio pé ou motivo de vergonha futuro.
Essa disposição de busca, pelo que se constata, não tem sido a política da organização nacional do Miss Brasil, idem a confiança precária, que é regada à incertezas; e os eventos fraudulentos estaduais, em alguns casos, sem as devidas reprimendas, reforçam a ideia que, de fato, investir no Miss Brasil não vale a pena.

Assim, nem seria surpresa se o Miss Universo 2015 fosse realizado antes da eleição da miss (Universo) Brasil. Não seria surpresa, seria hilário, porque de tragédias já estamos bem servidos.