sexta-feira, 16 de outubro de 2015

MTeenB/15 - Miss Teen Brasil 2015 - a competência de uma e a mesquinhez de tantas outras

Luana Passos - miss Teen Brasil 2015
Nos concursos tupiniquins tende à mania nacional as candidatas "perdedoras" virarem as costas à vencedora em sinal de protesto, principalmente se a vencedora for a anfitriã. O fato de ter sido superior em todos os quesitos às demais candidatas, essas mentezinhas indecorosas nem cogitam.

Tal como aconteceu com Melissa Gurgel em 2014, que venceu o concurso Miss Brasil em casa, Fortaleza CE, a miss Teen Brasil, recém eleita, também cearense, portanto, dona da casa, passou pela mesma situação vexatória. Tão logo foi anunciada a vitória da jovenzinha competente, as demais correram à abraçar a terceira colocada, representante de São Paulo. Claro que esta também deveria ser aplaudida, mas não em desfavor da vencedora.

É desconcertante presenciar esse tipo de atitude. É a prova mais cabal de que pessoas são serem egoístas por natureza e aqueles que não trabalham a decência em mínima escala, tendem a agir assim. Essas desordeiras e mal perdedoras, bem como seus mentores tresloucados, deveriam saber que numa competição só há uma vaga para o primeiro lugar. Logo, dentre todas, somente uma sagrar-se-á a campeã. E ainda, se fosse proibido a anfitriã vencer, o ideal seria nem ter anfitriã, daí, qualquer cidade ou estado (ou mesmo país) que sediasse o evento deveria expurgar sua candidata. Uma vez que, se a dona da casa vencer foi roubo. São ideias bizarras desse naipe que devem povoar a mente dessa gente que não sabe competir.

Dar as costas à vencedora numa competição não é apenas falta de educação. É também falta de espírito esportivo e o pior, atentado contra a idoneidade moral e à personalidade da vencedora e da lisura da organização do evento que pode não ter favorecido ninguém. E se tiver? Prove.

De toda sorte, o foco aqui não prioriza, por óbvio, o concurso em si, e sim a atitude nada louvável das participantes nos instantes finais do evento. A lisura do certame carece de outros fundamentos, portanto.

Alguns gritarão que foi "marmelada". Mas, essa atitude sempre deve ficar restrita ao público, jamais aos personagens principais. Afirmar que houve favorecimento e mesmo assim continuar contribuindo com o evento até os instantes finais prova apenas a base do achismo e não os fatos que comprovem práticas favoráveis a uma candidata em detrimento das demais. Ainda assim, no momento de eventual constatação, o sensato levanta-se, pede licença, diz que não concorda e vai embora ou atrás dos direitos que faz jus. Quando se permanece até o fim subentende-se que se pactua todos os atos ali praticados, uma vez que os percebeu e não os delatou. Portanto, tornam-se cúmplices.

Constata-se que nos dois casos - Miss Brasil 2014 e Miss Teen Brasil 2015 - as candidatas protagonizaram cenas vexatórias dignas de esquecimento. As de 2014 já são mais maduras e se agiram daquela forma, devem preservar suas atitudes tortas até que a vida lhes ensinem a ser gente; as de 2015, ainda adolescentes, poderão sofrer reprimendas dos pais a lhes imputar  a prática de atitudes mais ordeiras e educadas; ainda, em caso de omissão dos mentores, tutores ou progenitores, o mundo está aí, pronto pra receber pequenas joias que precisam ser lapidadas a duras penas; a ferro e fogo.

No mundo, a vida é moldada pelos atos que praticamos. Disso ninguém pode fugir.

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