domingo, 28 de dezembro de 2014

MU/14 – Impressões Preliminares sobre as Candidatas – IPC-MU/14

Nossa percepção fotográfica às candidatas, faltando menos de um mês para o maior e mais belo evento de beleza da Terra – o Miss Universe 2014.

Lembramos que tudo poderá sofrer mudanças quando o certame tornar-se concreto e as candidatas começarem a ser mostradas como realmente são.

As percepções finais serão feitas e publicadas logo após a Apresentação Preliminar.

Em ordem “totalmente” aleatória apresentamos:
Kosovo – o país não enviou, por razões políticas, candidata ao MU 2013, na Rússia. Agora, nos presenteia com a participação de uma candidata dígna de um título de peso como é o (título) de Miss Universo. Belíssima plástica facial. Consideramos uma candidata com reais chances de impressionar os jurados e organização;

Filipinas – não é mais novidade a força que tem as candidatas desse país. Elas sempre são bem orientadas e embora não disponham de uma beleza arrebatadora, convencem pela solidez nas apresentações que fazem. A deste ano, particularmente é bela e embora não seja tão alta cresce muito no palco pela segurança. Acreditamos em classificação, quer seja por escolha dos jurados, quer seja por força do voto dos compatriotas. Dali para a frente ela deverá garantir a si mesma;

Portugal – pouco comentada, a portuguesa poderá ser uma das surpresas dessa edição. O país tem pouquíssimas participações em eventos dessa natureza. Caso confirme a beleza real como a apresentada em fotos, será agradável vê-la entre as semifinalistas;

França - remete à imagem de menina-pura, além de bela mulher. Por fotos passa um aspecto tímido, mas, sabendo atuar com segurança tem todos os atributos para ser percebida;

Brasil – traços fortes e simétricos fazem de seu rosto um dos mais belos desta edição. A força e altivez com que se apresenta prediz classificação em qualquer certame internacional. A passarela é forte, os movimentos simétricos e naturais faz dessa candidata uma das fortes a ser percebida;

Colômbia – uma típica concorrente colombiana. Raramente não são belas. Funciona bem sorrindo, isso implica dizer que séria não convence; passa um aspecto antipático de “patricinha” mimada. No entanto, pelo conjunto da obra deverá ser percebida. Qualquer deslize durante o evento e na apresentação preliminar será suficiente para desclassificá-la;

Polônia – uma figura encantadora. Consideramos tão interessante quanto as duas últimas classificadas daquele país no MU. Resta mostrar que é tão competitiva na real o quanto é em fotos;

Suécia – uma figura que alija o paradigma da europeia loura. Esperamos vê-la com méritos suficientes para fazer-se notar e avançar à semifinal;

Trinidad e Tobago – por fotos mostra-se uma das mais belas negras na competição. Possui traços autênticos e harmônicos o que a torna mais bela. Em fotos, perfeita. Em ação, veremos. Portanto, uma ótima aposta pré selecioná-la à semifinal;

Ucrânia – o acerto dos acertos. O tardio Miss Universo 2014 muito favoreceu esse país. Na última hora substituiu a primeira pela segunda colocada. Com isso, ganhou a organização nacional, ganhou o miss Universo e principalmente o público. É a candidata que consideramos a “mais perfeita” quando falamos de beleza plástica. Fortíssima candidata e torcemos por uma classificação preliminar para sentir seu desempenho e provável avanço;

Espanha – foge do padrão da vice 2013. Tem porte e um sorriso encantador. Caso preserve a classe de rainha com naturalidade sem exagerar no “ar celestial” poderá impressionar e, quem sabe, convencer;

Cazaquistão – impressiona a beleza dessa candidata. Apresenta traços bem típicos e, ao mesmo tempo, suaves. Isso faz ela ostentar uma beleza universal, ou seja, capaz de agradar todos os públicos. Caso demonstre firmeza e corpo em dia, será bem-vinda ao time de selecionadas;

México – a mexicana e sua “pinta” atraente seria uma atração a mais entre as semifinalistas. Embora não apresente uma plástica de encher os olhos, a postura e a naturalidade ao falar são pontos fortes que devem ser considerados. Tem presença suave e beleza simples, mas atrativa. Seria uma ótima aposta;

Índia – as fotos produzidas revelam uma bela mulher. Traços fortes e fora dos padrões-cotidianos-ocidentais. O corpo parece ser seu ponto fraco, pois ainda não sabemos como desenvolve as ideias ao falar. Pelo exotismo da beleza plástica, consideramos uma ótima opção para o time semifinalista;

Grécia – uma candidata com semelhante beleza somente fica para trás se não demonstrar comprometimento; apresentar-se muito acima do peso; expressar-se mal e desconhecer uma passarela. Imaginamos que não seja esse o caso da grega. Contamos com ela na semifinal;

Equador – a forte presença de palco é um ponto a ser considerado na equatoriana. Somado isso à vontade de vencer e expressão oral condizente, poderá lhe render classificação. O que seria bem interessante.

Sob observação minuciosa: Angola, Geórgia, Grã Bretanha, Lituânia, Sérvia e Venezuela.

É isso aí. Após a Apresentação Preliminar, muitas subirão o conceito, outras tantas cairão, quando analisarmos o desempenho real no palco do Miss Universo.

Até lá!...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

MW – Miss World: retrocesso à vista

Há poucos dias fiquei boquiaberto com um informe, supostamente veiculado pela assessoria do Miss World. Ali se justificou o injustificável – extinguiu-se a apresentação das aspirantes ao título internacional em traje-biquíni. Um retrocesso, para dizer o mínimo.

Em um mundo onde os direitos das mulheres foram negados desde tempos imemoriais é inconcebível um discurso dessa natureza, especialmente quando falamos em concursos de beleza. Entre movimentos clandestinos e reprimidos à força, muitas vezes tendo morte como punição e publicações anônimas, bravas mulheres entregaram-se à causa mais nobre, qual seja, serem consideradas humanas e humanamente livres. Livres para pensar, para trabalhar, para protestar, para governar. Não apenas livres para viver sob jugo, fadadas em satisfazer os caprichos de seus maridos-donos. Não apenas reprodutoras, cujo corpo era visto como um vetor para a perpetuação da espécie.

A luta de grandes mulheres (e homens também) resultou em tantas mortes! No entanto, seus protestos ecoaram mundo afora e hoje podemos afirmar que os direitos humanos que eram negados às mulheres é uma realidade palpável. Obviamente, devemos considerar as diferenças culturais e costumeiras – diferenças estas, em algumas nações, ainda vetoras de desigualdade. Essa ideia de liberdade e direitos humanos estendidos às mulheres sofre, por assim dizer, mutações culturais, locais e ideológicas. Em muitos casos não são de tudo perniciosas.

Em nações livres as conquistas mostram-se mais latentes e concretas. Noutro polo, ideologias, especialmente as religiões em nome de um deus-pessoal, continuam a submetê-las a uma existência vexatória e submissa ao extremo. E ninguém gostaria de viver e permanecer num casulo se fosse capaz de conhecer o mundo como ele é e as oportunidades que ele nos proporciona. São as radicais barreiras culturais, verdadeiros paredões ideológicos que ainda aprisionam milhões de mulheres nos dias atuais. Caso sejam indagadas elas afirmarão que são felizes assim; ou por medo de reprimendas terrena ou celestial ou por ignorância da existência do mundo e de si mesmas.

E quando falamos em vetores, desde o século passado os concursos de beleza têm, de maneira explícita ou inconscientemente, valorizado o discurso e os sacrifícios das precursoras da mulher livre. A exposição dessas jovens mulheres são para muitos, uma afronta, por isso a importância de se manter uma visão moderna. Foi à partir deles (sacrifícios) que as mulheres, em muitas nações foram consideradas “sujeito de direito”, especialmente os direitos humanos.

Lembremos que uma ramificação nesse amplo emaranhado dos direitos humanos está os direitos à integridade e a autonomia dos corpos. Dos corpos, repita-se. Essa autonomia predispõe algo mais amplo, a liberdade, no Brasil um direito fundamental, constitucional e pétreo.

Os donatários do Miss World dispõem de toda liberdade para progredir ou retroceder; implementar ou enxugar sua forma avaliativa, mas, suprimir, extinguir a etapa “biquíni” do certame por considerá-la desrespeitosa ou lesiva à imagem das mulheres é um ato inconsequente, retrógrado e autoritário. Lembremos da autonomia. Novamente se está cerceando o direito das mulheres sobre o próprio corpo, corpo este que cabe a cada uma decidir se mostra ou esconde.

Ainda é perceptível uma manobra singela e esquiva para abarcar mais aspirantes, especialmente daqueles países que ainda as tratam como objeto de manejo. Nesse ângulo, o Miss World presta um desserviço à sociedade livre, quando impõe às contestantes reprimendas que ferem diretamente o direito de escolha que cada um(a) tem. O direito de escolha em sentido amplo, não se restringe apenas a decisão de participar desse ou daquele certame. Uma vez dentro temos regras a cumprir, mas estas não devem ferir a individualidade e autonomia das candidatas.

A beleza para ter propósito precisa, antes de tudo, ser livre e envolta pelo respeito. É inconcebível a ideia de que um desfile em traje de banho desqualifica ou desrespeita uma mulher. O que assim o faz é entubá-las, escondê-las em mantos, panos e capas e mantê-las como bichos-de-estimação.

Em outras palavras, o MW fere o direito das mulheres e endossa o ato, ao curvar-se à prática doentia e radical das sociedades dominadas pela truculência que ainda hoje aprisionam seus homens e, principalmente, suas mulheres dentro de si mesmos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Aviso!!!

Por razões pessoais não temos realizado novas publicações. Tão logo seja possível continuaremos a compartilhar ideias.

Sejam sempre bem-vindos!!!

sábado, 11 de outubro de 2014

O que faz a grandeza de alguém…

Há pessoas e pessoas… quem nunca ouviu termo semelhante em algum momento? Raramente, nos perguntamos o real significado. A grande maioria das vezes recorremos a essa expressão para enfatizar diferenças básicas de algo ou alguém em relação a um semelhante. É, portanto, uma colocação carregada de pessoalidade.

E para não fugirmos da linha “personae” convido-os a mergulhar na personalidade enquanto podemos ser publicamente, ou melhor, na personalidade pública. Fica óbvio que não tratamos aqui do “ter”, mas sim do “ser” essa personalidade. E por essa linha é possível afirmarmos que são poucos aqueles detêm os predicados necessários. Ter personalidade faz alguém tornar-se personalidade, no entanto, o fato de tê-la não é garantia do surgimento e manutenção de uma personalidade pública que deve ser vista, seguida, admirada, aplaudida.

No mundo-paralelo1 brasileiro tivemos e temos casos que refletem com perfeição aquilo que acabamos de expor. Desde Martha Rocha (1954) até Melissa Gurgel (2014) a oscilação entre o “ter personalidade” e o “ter e ser personalidade” manifestou-se ano a ano.

O Miss (Universo) Brasil 2014 - MUB/14 - pode bem ser considerado, senão o melhor, um dos melhores eventos anuais já realizados. Amparou e permitiu que todos os Estados fossem representados o mínimo dignamente. O resultado foi um certame altamente competitivo e organizado a contento. E no calor da capital cearense fervilharam as personalidades distintas.

Em um evento que reúne 27 (vinte e sete) mulheres escolhidas sob o crivo da perfeição nem seria necessário mencionar qual poderá ser o diferencial no momento do desempate. O uso do “ter personalidade” da mesma forma que é benéfico pode ser um prego no sapato, porque forçado e desmedido. É exatamente nessa hora que o gigante se apequena e o pequenino cresce.

A capacidade de domínio do “ter personalidade” com o “ser personalidade” tornou-se cristalino no palco do MUB/14, já nas tomadas preliminares com as candidatas. Comprovando que a dimensão da capacidade de ter e ser personalidade não passa necessariamente pelo aspecto físico, Melissa Gurgel, a Miss Brasil eleita mostrou-se a maior das candidatas pré-selecionadas à grande final. O que foi mais intrigante, ou mesmo inacreditável foi constatar a regularidade da jovem nas apresentações.

Ao contrário do que se imagina, defender um título “em casa” nunca foi nem será um manjar-dos-deuses. A torcida é vibrante e a pressão é infinitamente maior sobre a “dona da casa”. Poucos conseguem assimilar esse turbilhão de emoções, responsabilidade e cobranças e manter-se de pé. Poucos são aqueles que conduzem a si mesmos (as) numa constância inatingível, transbordar segurança e carisma. Poucos são aqueles que trazem em si o “ter” e o “ser” personalidade como virtude inata. Poucos teriam a garra e a espontaneidade apresentadas pela jovem Miss Ceará, que talvez nem atinou, mas, a cada passo desenhava, singelamente, letra a letra, o próprio nome nos anais da história do Miss Universo Brasil.

Há ainda aqueles(as) que vencem por “ter” personalidade, apenas, e após vencer, caem nas valas do esquecimento, pela ausência do complemento principal – “ser” personalidade. Aqui, podemos comemorar pois a Miss (Universo) Brasil 2014 e candidata a Miss Universo agrega todas as virtudes necessárias para firmar-se como uma Miss Brasil memorável.

Como candidata a Miss Universo as chances de sucesso são nítidas. Como Miss Brasil – já é uma personalidade pública consolidada. Janeiro 2015 poderá marcar sua ascensão máxima neste segmento e, ainda que não ocorra, jamais lhe será demasiado o título de Miss Brasil 2014.

Parabéns ao Brasil e ao Ceará por nos presentear com tão graciosa beleza!
1 mundo dos concursos de beleza.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

As Sílabas Poéticas de um soneto miss'ológico

Na última semana do "reinado" de Jakelyne Oliveira - a Miss (Universo) Brasil 2013, publicamos um texto de agradecimento sob a forma de um Soneto - http://bsbdocerrado.blogspot.com.br/2014/09/jakelyne-oliveira-o-principe-dos-poemas.html

Ali mencionamos a "métrica" adotada e alguns colegas-leitores nos pediram o poema sob divisões silábicas. Eis, portanto.

Sílabas Poéticas ou Métricas – Contagem


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Do/ co/ra/ção /ver/de/ que a/den/sa um/ pa/ís,/ se/ viu/ raiar
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A o/fus/car /o /seio/ da/ Tri/bo, a /Co/mum/ Es/tre/la in/fensou
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Ra/di/ca a e/spe/ran/ça /per/di/da, a /se/men/te/ ger/minou
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Re/ga/da à/ mo/da/ bre/jeira,/ no/vos/ so/nhos/ a a/ca/lentar.


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On/de a/ Ter/ra o /Céu /re/fle/te /sob/ as/ á/guas/ da e/stação
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Don/de /ba/fo/ra a /bri/sa /mor/na – /so/pra /ma/res /verdes
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E /que/bram/-se em /ar/ma/ções/ de /con/cre/to,/ de/ pa/redes
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Con/tras/tes/que a/bri/ga o/ri/bei/ro, o/pe/cua/ris/ta, o /peão.


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En/tre/ pla/ní/cie e /pla/nal/to, /dis/tan/tes /rincões
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E/mer/ge /de u/ma /“Pon/te /de /Pe/dra” e/nig/má/ti/ca /mo/rena
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Do/ ce/ná/rio /de en/can/to, /ser/pen/teio /de /ri/os – /o /Ju/ruena


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De/ cha/pa/da a a/lu/vião en/can/ta/do, a /dos /Gui/marães
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Do /ber/ço /do an/ti/go a/rraial/ em/ “v”/ a /cas/ca/ta em/ véu /des/prende
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Ao u/ni/ver/so /ver/de, /do /Bra/sil /que a /fi/lha a/co/lhe – o /pre/sente

terça-feira, 30 de setembro de 2014

MUB/14 – Miss (Universo) Brasil 2014 – sinais positivos em formação contínua

O que foi o Miss Universo Brasil 2014? Em primeiro lugar, um verdadeiro espetáculo, daqueles de encher os olhos do espectador. Foi gratificante constatar que todas as candidatas tiveram o “momento protagonista” logo na abertura, quando foram apresentadas individualmente. A Organização devia isso há muito tempo. Conta paga, portanto.

O que não ficou claro foi o método utilizado pelo corpo de jurados, especialmente o dito técnico, para classificar e desclassificar uma candidata. Sempre há quem fale do famigerado “conjunto de miss”. Acreditamos que seria mais interessante se eleger proposições, quesitos e prioridades em ordem e valor, sendo o principal quesito a estética do corpo, e, a partir de então enumerar os demais em ordem decrescente. A premissa seria: quem não tem capacidade para domar o próprio corpo, não terá para ser a Miss Brasil.

Miss PI - Não agradou Júri
Percebemos que embora preguem o “corpo em forma”, este lema não foi o considerado linearmente para todas as candidatas. Por este, necessariamente, teriam de separar as detentoras dos melhores corpos, evitando-se assim que as relapsas consigo mesmas fossem postas no topo da lista e não no final. Não foi o que aconteceu: Amapá, Rio de Janeiro e Distrito Federal mostraram-se sem condições de disputa direta e foram classificadas por razões humanamente impossíveis de se conceber. No outro polo, as misses Tocantins, Pernambuco e Piauí, pelos mesmos motivos impossíveis de se mensurar foram jogadas em escanteio.

E a miss Amazonas, hen? A miss Amazonas mesmo com seu ano de treinamento não evoluiu um milímetro sequer no desempenho de palco. O que estava fazendo a miss Amazonas no Top15? Provavelmente fora classificada por fotos, como eu e muitos o fizeram. Quando constatado seu desempenho cênico, chegamos fácil a conclusão de que foi o pior desfile da noite, especialmente o de biquíni.

Foi claro o esforço da Band para realizar um bonito espetáculo. E conseguiu. Felizmente, pelo terceiro ano seguido, não tivemos lavação-de-roupa-suja no palco, nem pseudo apresentadores. Foi possível, também  percebermos, timidamente, um roteiro direcional aos apresentadores e a louvação de Renata Fan a si mesma foi bem mais dosada. O resultado foi um evento condizente àquilo que se esperava.

Consideramos o evento um tanto longo para uma atração dessa natureza. O que motiva uma ação de enxugamento, a começar pela extinção de um dos desfiles em traje-maiô. Dois desfiles nesse traje é gritantemente desnecessário.

Muitos acertos saltaram aos olhos. E muitos erros também, em especial, como dissemos, no sistema de classificação preliminar. E aqui entendemos que os erros persistem ou na forma de escolha ou na escalação do time técnico para fazê-la. Dois deles, os oficiais-fixos, já mostraram que seguem uma linha coerente e moderna, mas o a balança ainda não está em equilíbrio. 2014 comprova isso com seu quase todo equivocado Top14.

Contudo, apesar dos entraves ainda latentes, o salto à moralidade do evento proporcionado pela Band/Enter (até aqui) não encontra precedentes na história “contemporânea” do concurso. Continuamos a crer (e torcemos) para que a cada ano esse tradicional concurso ganhe mais adeptos, tornando-se, como finalidade maior, um evento popular e para a família brasileira.

É um evento sadio e respeitoso. Deve primar mais e mais pela transparência e respeito às participantes e ainda ao público; bem como pela ITINERÂNCIA tão necessária para divulgar o turismo no País.

Enquanto público é prudente darmos votos de confiança quando sentimos que os reparos continuam a ocorrer. Parabéns ao time da Band/Enter pois há sinais positivos no horizonte. Parcos, mas eles estão lá.

domingo, 28 de setembro de 2014

MUB/14 - Miss (Universo) Brasil 2014

Melissa Gurgel - Miss (Universo) Brasil 2014
Parabéns, Sucesso e Boa Sorte Brasil!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Jakelyne Oliveira – o príncipe dos poemas para uma princesa que virou rainha

Faz um ano. Em setembro de 2013 Jakelyne Oliveira era coroada miss Brasil. O improvável para muitos, (inclusive para mim), aconteceu de uma forma tão natural, tão espontânea e tão justa que duvidar do resultado (algo tão comum nos concursos de beleza) tornou-se impossível. Contudo, o brilho incontestável da jovem, então com 20 anos, não evitou que fãs de outras candidatas duvidassem de sua capacidade. Não para ser a Miss Brasil, mas para nos representar no Miss Universo.

Novamente Jakelyne mostrou, já no portão de embarque para Moscou que os céticos estavam equivocados nas premissas. Em cada aparição naquele evento internacional era destaque, ainda que aparecesse em segundo plano. Naquela altura já havia angariado a simpatia até dos que a olhavam e insistiam em desmerecê-la.

No Show Preliminar ela encantou. Na Grande Noite, simplesmente parecia estar em casa. O aspecto divertido de menina arteira e corpo escultural convenceram de imediato e novamente estava o Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, no Top5 de um dos mais prestigiados (senão o mais) certames de beleza da Terra.

De volta às terras de cá, engajou-se nos projetos que havia vislumbrado lá atrás. Honrou o título como poucas o fizeram e por tabela, nos honrou… honrou o Brasil.

Como a Quinta do Universo merece ser cantada em prosa; como a Primeira do Brasil merece ser cantada também em verso.

E para a rainha da beleza em 2013, o mais nobre dos poemas como símbolo de gratidão.

Soneto para uma Miss…

Do coração verde que adensa um país, se viu raiar
A ofuscar o seio da Tribo, a Comum Estrela infensou;
Radica a esperança perdida, a semente germinou
Regada à moda brejeira, novos sonhos a acalentar.

Onde a Terra o Céu reflete sob as águas da estação;
Donde bafora a brisa morna – sopram mares verdes
E quebram-se em armações de concreto, de paredes
Contrastes que abrigam o ribeiro, o pecuarista, o peão.

Entre planície e planalto, distantes rincões
Emerge de uma “Ponte de Pedra” enigmática morena,
Do cenário de encanto, serpenteio de rios – o Juruena.

De chapada a aluvião encantado, a dos Guimarães;
Do berço do antigo arraial em “v” a cascata em véu desprende
Ao universo verde, do Brasil que a filha acolhe – o presente.

***  ***
Obs.: A métrica assim está disposta: 14, 14; 12, 16; 12, 16 – ela merece.

Boa sorte e muito sucesso na vida! Quanto orgulho nos fez sentir!

Dedicado à JAKELYNE OLIVEIRAMiss (Universo) Brasil 2013.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

MUB/14 – Impressões Finais sobre as Candidatas – IFC/14

As impressões que apresentamos têm base em notícias e fotos apresentadas pelos meios de comunicação disponíveis. Não se trata de adivinhar a escolha dos jurados e sim nos colocarmos como se eles fôssemos, ainda que à distância, e selecionar aquelas candidatas que percebemos potencialmente competitivas.

Nessa última semana já estamos aptos a fazer levantamentos sobre o desempenho das competidoras. Lembramos que a cobertura fotográfica, as informações no portal da Band na internet nos tem deixado a par dos principais movimentos das candidatas. Infelizmente, na televisão, a divulgação não atendeu o esperado, especialmente quanto à disponibilidade dos ingressos. Muita gente nem sonha que isso é possível.

Até aqui está sendo gratificante acompanhar o evento 2014. Que a coerência seja coroada com um resultado justo – o que será difícil não acontecer dado o nível altíssimo das candidatas.

Dentre as 27, três ou quatro não atenderiam aos requisitos de imediato. As demais aparentam grandes qualidades competitivas.

Assim, nos manifestamos

Acre (AC) – continua com um diferencial neste ano, apesar das afirmações de que lembra a atual miss Brasil, percebe-se mais traços indígenas do que qualquer outra que já tenha competido anteriormente. Isso sem falar da postura e corpo bem chamativos. Assim, continuamos a apostar numa classificação da acriana.



Alagoas (AL) – julgamos a surpresa dentre as candidatas, senão uma das grandes revelações deste ano. Também apresenta um aspecto diferenciado, especialmente quando nos atemos aos emblemáticos olhos amendoados. Caso os jurados percebam as nuances na beleza dessa moça, trazê-la ao palco numa classificação seria um acerto. Ainda assim em razão do alto nível este ano é possível que fique fora do top.
Amapá (AP) – essa vem carregada de beleza e polêmica. Creio que o grande diferencial é o belíssimo corpo e claro, percebe-se um amadurecimento explícito. A polêmica das fotos seminua tanto podem alavancá-la, por torná-la mais atrativa na mídia, como derrubá-la, caso a Band/Enter não pretenda arriscar as manobras de um recente 2011. Pelo parte e pelo todo, continua na lista de semifinalistas.
Amazonas (AM) – certamente fará jus ao nome do Amazonas. Avançou muito desde a sua eleição – o que não é novidade quando falamos da coordenação daquele Estado. Cabe ressaltar que qualquer menção à essa dona deve ser feita com certa cautela pois uma das surpresas pode está adormecida exatamente aqui. Pessoalmente a classificação é bem-vinda, embora o título estadual, neste ano, deva ser o seu topo.
Bahia (BA) – o corpo delgado e longo da miss Bahia predispõe classificação em qualquer certame. No Miss Brasil não deve ser diferente. É outro acerto estadual que atende às expectativas de uma miss moderna – a miss-modelo. Seria muito gratificante vê-la na semifinal lutando pelo título.
Ceará (CE) – apresenta uma irreverência autêntica, digna daqueles que sabem o que buscam. É belíssima e age com muita naturalidade e a pouca estatura (em relação às demais) é apenas um detalhe que tende a ficar em segundo plano quando entra em cena. Esperamos que saiba dosar seus ímpetos. Ceará continua entre as semi.



Distrito Federal (DF) – a beleza da candidata seria um achado incrível se pudesse ser aliada a outras qualidades. Para uma classificação justa, a miss DF14 precisaria ter melhorado todos os quesitos necessários para que uma candidata possa ser, de fato, competitiva. De todas as deficiências intrínsecas, as mais latentes são a forma física e a expressão verbal debilitante.
Espírito Santo (ES) – não contávamos com a classificação da capixaba quando de sua tardia eleição. Não por não ser bonita, claro. Mas por, naquele momento, não atender aos requisitos que julgamos primordiais numa aspirante a miss Brasil. Na concentração em Fortaleza tem se mostrado atraente e correta. O quadril é seu ponto frágil, mas tem fôlego para o top semifinal.
Goiás (GO) – o aspecto contido não deve prejudicá-la, mormente em razão do porte e silhueta apresentada. Sabe flertar com parcimônia e não demonstrou apresentar-se sob o crivo de caricaturas copiadas de outros países. É a típica miss-modelo tão valorizada nos concursos modernos. Continua no páreo.
Maranhão (MA) – consideramos o rosto mais perfeito em harmonia. Veio consolidar o avanço nas eleições do Estado nos últimos três anos (inclui-se 2014). Demonstra agregar todas as qualidades necessárias para ostentar um título de miss Brasil. Embora, em algum momento, a postura incomoda. Mesmo assim, seria um presente vê-la entre as classificadas e avançando rumo ao título.
Mato Grosso (MT) – a eleição de Jakelyne ano passado alavancou o certame mato-grossense em 2014, contudo, a miss eleita e agora candidata não apresenta um diferencial que a faça ser competitiva e menos ainda de suceder a conterrânea.
Mato Grosso do Sul (MS) – é notória a evolução dessa dona, tal como Alagoas poderia ser uma opção se o concurso não contasse com candidatas tão competitivas. Gostamos da sul-mato-grossense, mas não cremos em classificação via jurados.
Minas Gerais (MG) – bela, a miss MG14. Alcançaria qualificação ao top15 com possibilidades de avançar, caso tivesse sido eleita no mínimo quatro meses antes do Miss Brasil. Apresenta uma característica que a deixa vulnerável – o excesso de quadril – que não teve tempo de enxugá-lo. No todo seria uma grande aposta para brilhar na noite final.
Pará (PA) – uma das mais belas candidatas já eleita no Pará. Poderia avançar única e exclusivamente no quesito corpo, no entanto deixa a desejar nos demais. Não seria desmerecida uma classificação, mas, acreditamos que, caso ocorra, não dispõe de habilidade para exercer o título máximo. Não, ainda.





Paraíba (PB) – a Paraíba este ano não dispôs de muitas opções. A eleita renunciou – que não apresentava grande avanço; e a sucessora, a pesar de muito bonita pode não ser o suficiente para classificar-se. Deverá honrar o estado de origem, mas sem marcar presença em top.
Paraná (PR) – apresenta um dos melhores corpos do evento. Fica a desejar na beleza da face, propriamente dita e em alguns momentos passa a imagem de mulher madura. Ainda assim é perceptível que a figura se faz notar por si mesma. Acreditamos que agradará aos jurados o suficiente para chegar entre as classificadas.
Pernambuco (PE) – eis aqui o sonho de consumo de qualquer certame de beleza ou agência de modelos. Como modelo se encaixa com perfeição nas passarelas; como miss personifica a beleza terna, a simplicidade latente externada sem nenhum esforço tanto em gestos quanto em oralidade e organização de ideias.
Piauí (PI) – no palco apresenta altas doses de carisma. Porte impecável e desprovido de “robótica” além da ousadia que só acompanha aquele (ou aquela) que sabe o que quer e aquilo que deseja ser. É perfeita até em suas imperfeições. Contamos, seguramente, com uma merecida classificação de candidata piauiense.





Rio de Janeiro (RJ) – ao considerarmos apenas a capacidade aparente de ser Miss Brasil concluímos que ainda falta muito a ser percorrido na caminhada da miss RJ14. Tem um perfil incrível, mas não está pronta.
Rio Grande do Norte (RN) – novamente o Estado acertou e nos apresenta uma candidata de alto gabarito. Não tem sido muito vista, mas um dos pontos fortes que consideramos é a capacidade de comunicação, além da beleza, claro. É, sim, uma candidata com potencial de ir, inclusive, além da semifinal.
Rio Grande do Sul (RS) – teve a seu favor uma condicionante importante – o tempo. Tempo para testes; tempo para errar, aprimorar, treinar e acertar… além da beleza incontestável. Em muitos casos os erros apareceram mais, ainda assim deve compor o Top15 e avançar rumo a finalíssima. Diferente disso, ela precisaria fazer tudo em desacordo com o mínimo esperado, o que é improvável.







Rondônia (RO) – apesar de muito bonita passa um ar de timidez muito acentuado. Isso por si só não desclassifica uma candidata, no entanto é um ponto que deve ser trabalhado e amenizado. Muitas passam essa impressão e ao se apresentarem transbordam em carisma. Esperamos um bom desempenho da candidata, mas não contamos com a sua classificação.






Roraima (RR) - uma candidata com fortes traços. Não remete àquilo que a maioria idealiza em uma miss Brasil. Embora o corpo e a altura sejam seus pontos fortes – não seria surpresa vê-la classificada, mas pensamos ser pouco provável um avanço significativo.
São Paulo (SP) – finalmente uma miss SP com reais chances de vencer um certame nacional. Apresenta todas as qualidades para ser a Miss Brasil, no entanto é perceptível certo exagero na “candura do ser miss”, o que a torna um tanto superficial. Deve dosar tais artimanhas ou orientações equivocadas que possa ter recebido. Continuamos com a ideia fixa de que o corpo não está “em dia” Numa visão geral, damos a classificação como certa, seja pelo júri técnico, seja pelo voto popular.
Santa Catarina (SC) – em fotos com recursos gráficos é belíssima; ao natural é apenas uma mulher bonita como tantas outras. O corpo, (para os padrões brasileiros) é apenas normal e apesar de magra é improvável que convença os jurados técnicos. Caso aconteça terá fôlego para alcançar um top10 e 5?
Sergipe (SE) – novamente: outra candidata “prejudicada” pelo nível alto da competência em 2014. É uma das mais completas misses eleita nesse Estado e poderá não pontuar o suficiente, não por não ser bela, mas por competir em um ano acirradíssimo.




Tocantins (TO) – essa nos chamou a atenção desde a eleição do Miss São Sebastião (DF). Tem uma beleza forte, traços característicos de uma autêntica negra. Apresenta domínio ao projetar sua imagem, além da ótima desenvoltura oral. O corpo está em dia e seria gratificante vê-la entre as semifinalista.

Estamos certos de que muitas irão brilhar e surpreender no momento oportuno e talvez nossas favoritas nem avancem como queremos. A única certeza pulsante é: temos 99% de chances de repetirmos os feitos dos últimos 03 anos nesse segmento miss’ológico – o Universo.

Boa Sorte a todas… o show será memorável!
Fonte Fotos: www.band.com.br/miss