segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Mr. Brasil - Vice-Mr. Internacional 2015

A atuação do brasileiro Anderson Tomazini no Mr. International 2015 foi impressionante, impecável. Infelizmente, não estamos acostumados com representantes tão capazes e seguros de si e sempre sofremos juntos, mesmo de longe, temendo um tropeço qualquer.

Tomazini demonstrou estar preparado para encarar os desafios sejam eles quais forem e a posição alcançada (2º lugar) no certame internacional somente ratifica aquilo que muitos já haviam percebido.
Também, mais uma vez, caiu por terra a teoria de alguns que pregam que ter inglês fluente é necessário pra ganhar títulos internacionais. O suíço, recém-eleito, não fala inglês, assim como o antecessor.

Digno!...

Parabéns, Anderson, Sucesso... Parabéns, Brasil!

MUB/15 – o Miss Universo 2015 será a prova-dos-nove do Miss Brasil

No Brasil há consciência generalizada de que concursos de beleza é fato consumado; é matéria do século passado, portanto, esquecido. No Brasil, a ideia que se faz dos certames de beleza e, consequentemente, de uma miss é um tanto depreciativa, preconceituosa ou mesmo irrelevante. No Brasil, nesse último quinquênio, dado os acertos miraculosos, essa noção de futilidade, felizmente, tem sofrido retração.

Seguindo os anais da história dos concursos tupiniquins é bem perceptivo o grau de importância que os certames dessa natureza tinham no imaginário das pessoas. O alcance jamais fora unânime como ainda é o futebol, mas gazava de um posto privilegiado na atenção do público. Passaram-se os anos, décadas e o brasileiro perdeu o interesse pelas belas jovens e suas curvas a desfilar para plateias cativas. Não por outro motivo, que não o abandono dos antigos meios midiáticos e posterior aquisição dos direitos dos concursos por organismos que jamais primaram pelo sucesso do evento. É uma percepção fática, basta buscar o naipe de algumas “soberanas” eleitas.

Pergunte ao brasileiro: Nome de uma miss? Martha Rocha; Mais uma? Vera Fischer. Outra: tem outra?
O Miss Brasil passou então a viver do passado, rememorado na mente daqueles que tiveram a chance de apreciá-lo nos chamados “anos de ouro”. Idos das décadas de 1950, 60 e até 70. A partir de então, começava a caminhada cambaleante, que viria resultar nos muitos escândalos e mancadas presenciados em tempos modernos. No entanto, ainda arrancando suspiros e força da nostalgia de um passado glório.

As misses brasileiras, acreditem, são mais conhecidas em outros países do que no Brasil (ao menos pelo público dos concursos, significativamente maior que o nosso). Por aqui, com exceção da minúscula parte que acompanha os certames, 100% (cem por cento) desse restante não conhece a atual miss Brasil; nem a do ano passado; nem a imediatamente anterior, e assim até o infinito. A não ser Martha Rocha e Vera Fischer. Nem as duas brasileiras eleitas miss Universe (63 e 68) são poupadas nessa estatística.

Agora, recentemente, descobriu-se que uma grande empresa, a Polishop, viu na parceria com o certame um caminho para adentrar a concorrência no mercado de cosméticos. Uma parceria acertada, imaginamos de cá, pois, mesmo quem navegava pelas marés turvas do mundo-paralelo1 nunca ouvira falar antes da tal Be Emotion, a marca de cosméticos da Polishop, que ora busca seu lugar ao sol, nesse lucrativo mercado. Já agora...

A onda de otimismo provocada pela nova parceria – Band/Polishop – refletiu, inclusive, na escolha da candidata, embaixadora da marca por um ano. O rompimento do padrão mantido por décadas à fio pôde ser constatado, também, pelos pequenos reparos no formato do evento; pelo time de classificadas e o perfil alçado ao Top5. Dentre as 5 (cinco) mais cotadas, das 10 (dez) que escolhidas semifinalistas, 3 (três) eram louras. Louras de verdade, algo inimaginável nas gestões anteriores que primavam por um padrão pessoalizado, descartando verdadeiras potências da beleza pátria. E, pasmem, todas com medidas relativamente ideais.

A eleição da gaúcha, Marthina Brandt em 2015 veio oxigenar o ambiente. Não apenas por não ser morena-branca de cabelos negros (à lá Iracema), e quadril exagerado, mas por permitir ao certame, o envio de candidata que fuja do estereótipo pessoalizado (de novo) e errôneo. Não devemos nos ater apenas a essa circunstância, pois uma miss Brasil deve ser considerada bem mais do que uma mera candidata à miss Universo. Mas, o fato de se eleger uma mulher fisicamente adequada àquilo que se espera de uma competidora é algo a ser comemorado.

Independente da cor da pele, dos olhos ou dos cabelos observamos que as brasileiras ainda gozam de certo prestígio nos respectivos certames (com raras exceções). Aquelas cuja incapacidade pulularam sem apoio ou condições físicas para ir adiante, em maioria das vezes fracassaram por omissão da organização, não delas propriamente.

M. Brandt - a face moderna do Brasil
no MU2015
Agora, às portas de uma nova e acirrada competição no Miss Universo, mais uma brasileira tentará quebrar o jejum de quase 50 anos; é esse o intervalo do Brasil desde o último título universal (1968).

Evidente está, que o glorioso passado do Miss Brasil jamais será esquecido. Idem os erros de um período nem tão distante, mas, a fissura no certame 2015 provocou uma golfada quente de esperança que somente 2016 nos dirá se é real e trará efeitos positivos ou apenas mais um enredo dramático e mal ensaiado por atores medíocres.
1. mundo dos concursos de beleza

sábado, 21 de novembro de 2015

MUB – Miss (Universo) Brasil – um sopro de modernidade em 2015

Após muita súplica de parte dos admiradores do Miss (Universo) Brasil, eis que o Olimpo ouviu e determinou mudanças necessárias. Não é de hoje que se percebe que o conceito do “ser miss”, como tudo no mundo, sofreu alterações. Agora, não mais é possível conceber a ideia da miss princesinha de cândida beleza; não é sensato, nem inteligente eleger uma mulher miss Brasil dentro de um padrão de beleza cultuado nos anos 60.

O Miss (Universo) Brasil 2015, deu uma pequena amostra de qual o caminho deve seguir daqui em diante. O certame deu sinais de que o mundo da moda deverá entrar para valer no mundo-miss e nele fazer morada. Veio tarde, mas antes tarde que nunca.

Muitos saudosistas ainda esperneiam, afirmando que miss e modelo são mundos distintos; que não toleram misses desfilando com cara amarrada de modelo de passarela. Mas, modelos de passarela também desfilam sorrindo assim como misses não devem ser espezinhadas por desfilar sérias. Vai depender do trabalho, do tema abordado, da situação, do momento. Radicalizar mundos e ideias é que nos leva a pensar a realidade sob um único ponto de vista e não nos permite vislumbrar novos horizontes, compartilhar ideias e aglutinar ao novo o velho, sem danificar nenhum dos dois.

Qual problema em ser alta, magra, bela e ousada?
Embora nem toda modelo competente tenha capacidade para ser uma miss completa; todas as misses precisam, necessariamente, agregar os atributos de uma modelo, especialmente por se perceber hoje, que os concursos visam outros campos de atuação além da beleza com propósito, da paz mundial e de aprender a acenar o “tchauzinho” singelo e doce.

O mundo mudou e continua a mudar… é assim que gira a roda da existência. Uma organização miss'ológica, é e deve ser, antes de qualquer coisa, uma empresa, um grupo financeiro que tem empregados, gastos, e, portanto necessita agregar lucro, fazer trabalhos que visem também ganho material.

Poucos são os setores econômicos que passam décadas isentos dos solavancos das crises; dentre aqueles que já demonstraram resistência às intempéries a maioria está atrelado à moda, à estética. Em todos os lugares, em qualquer tempo, sempre haverá consumidor para suprir a necessidade de ganhos. A moda não morre, reinventa-se; os procedimentos estéticos são aperfeiçoados e o bem-estar do ser humano está intimamente ligado à boa aparência, mas não somente a isso, por óbvio. Portanto, é um setor inesgotável e ser explorado.

Os tempos são outros...
Vemos com grandes expectativas regadas a esperança, essa nova roupagem que ora se percebe na organização do miss Brasil. O evento mostrou-se dinâmico e atrativo, embora alguns pontos desnecessários tenham sido mantidos, quem sabe, por falta de um plano tempestivo dada a corrida para a realização antes do miss Universo, apenas um mês adiante (20 de dezembro).

Em 2016, imagina-se um calendário mais planejado. Indicações ou eleições estaduais supervisionadas de perto pelo cedente, para assim, se evitar ao máximo, as arruaças dos últimos anos e, em especial, deste ano de 2015.

A aglutinação dos dois mundos – das modelos e das misses – foi uma atitude simples e ousada que deu certo e apesar do curto prazo de organização provou que é o caminho a ser seguido, pois o mundo-paralelo1, como todos os mundos, deve seguir sua trilha evolutiva rumo a modernidade.

Que 2016 seja, ainda, muito melhor!…
1. mundo dos concursos de beleza

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Brasil 2015

Em um ano de certame em que todas as candidatas mostraram-se tensas, o Rio Grande do Sul voltou a abrigar o mais importante título de beleza nacional.

Marthina Brandt - Miss (Universo) Brasil 2015
Que encontre a paz de espírito e o foco necessários para encarar a competição internacional, já em início de dezembro.
Não há tempo para descanso, o Miss Universo se avizinha e esperamos ver o Brasil nos Tops também em 2015.

Parabéns RS, Brasil... e boa sorte!

Referências anteriores:

sábado, 14 de novembro de 2015

nMUB/15 - Novo Miss (Universo) Brasil? Perspectivas

A cada edição do Miss (Universo) Brasil - MUB é possível saborear as mesmas expectativas em torno do evento. As candidatas não são apenas candidatas. Para os admiradores dos concursos são verdadeiras celebridades. Mesmo aquelas que julgamos não merecer fazer parte do seleto grupo adquire, por tabela, esse status.

2015 foi e tem sido um ano tenso em todos os sentidos. Aqui no mundo-paralelo* sentiu-se a aflição diante das incertezas que rondavam o maior e mais prestigiado concurso de beleza do país. No entanto, aos quarenta e cinco e meio do segundo tempo, a Polishop e a Band resolvem acertar parceria para, finalmente, vir a resolução: vai ter miss Brasil. Demorou muito, mas chegaram a um acordo.

Aplausos!

Seria injusto não reunir tantas mulheres belas num único evento. Com a hibernação dos comandantes as misses estaduais tiveram tempo para um aperfeiçoamento mínimo. Na concentração é possível aferir que a grande maioria perseverou em busca da adequação e poucas erraram a dose, por assim dizer.

De cara nova, espera-se que velas sejam repostas, comandantes sejam trocados ou postos em cursos de reciclagem, bússolas sejam ajustadas, convés seja limpo e porões desratizados, para finalmente, esse barco que é o Miss (Universo) Brasil possa zarpar com segurança e/ou aportar com precisão quando necessário for.

Não é possível que, após tantos solavancos ainda optem pelos contínuos e reincidentes erros; não é possível que não haja uma única fagulha de sensatez nessa novo turma ora em formação; não é possível que atingiremos meio século sem eleger uma miss Universo.

Ainda é cedo para qualquer análise, mesmo negativa; ainda é muito cedo para a afirmação de que não estamos diante de uma simples operação tapa-buracos; da mesma forma, é cedo para perdermos a esperança de alcançarmos um certame organizado sobre a batuta da seriedade e do bom senso.

Assim, nada mais podemos fazer além de acompanhar, apontar, criticar e torcer para que 2015 seja, de fato, o divisor de águas; o ano em que o MUB passou a ser conduzido de maneira a atingir um patamar moralizador continuado.

Vamos falar das candidatas?

Todos os anos e em todos os concursos há os chamados "lobbys". Muitas candidatas tornam-se favoritas por justaposição de ideias que se fundem nas redes sociais. Mas, quando chegam à concentração, muitas esquecidas emergem e outras tantas tão festejadas minguam diante dos holofotes.

Pelo que percebemos até aqui, nas baterias de fotos soltas ao público, é notória a oscilação de preferências.

Distrito Federal é de longe a grande e agradável surpresa dessa edição. Dona de uma postura delicada e ao mesmo tempo imponente, tem deixado claro que a sua figura majestosa não é fruto apenas de treinamento. Tem postura e gestos tão autênticos!, algo que treinamento por si só não consegue atingir.

Rio Grande do Norte já era esperada como uma das grandes favoritas. Vem manteve essa ideia de candidata capaz de conseguir o título após as aparições na concentração. No quesito plástica, está entre as mais competitivas e belas, se não a mais.

Ceará não consegue ser simples nem em traje do cotidiano. Ostenta uma classe ímpar pouco visto em candidatas a qualquer classe de certame. Creio que nem os vestidos de Alexandre Dutra conseguirão tirá-la o aspecto chic.

Goiás não faz alardes e mantém a perspectiva de chegar longe. Empolga por ter um físico e beleza que lhes permitem caminhar sem medo nos dois mundos: das modelos de passarela e o das misses competentes.

Rio Grande do Sul é bela mais não tem funcionado como se esperava nas tomadas cotidianas. Demonstra segurança em algum momento e apatia em outros, mas isso não deve impedi-la de lutar pelo título, nem a exime da condição de favorita.

Maranhão é aquele tipo de concorrente que chega mostra serviço, avança sobre as favoritas e chega ao topo. A figura predispõe competitividade. Tem aspecto ousado e seguro e isso deverá impulsioná-la.

Rio de Janeiro personifica o ideal de miss moderna. Não faz o tipo coitadinha nem o arrogante; apenas o tipo que agrada. Não arrefeceu as expectativas um milímetro sequer. É linda e muito competitiva, do ponto de vista internacional, inclusive.

Sergipe só podemos dizer que é linda, doce e correta. Não tem grandes "badaladores" mas, sua figura se faz perceber por si mesma.

Por hora, são estes os pontos principais que observamos, lembrando que analisar por fotografias apenas, é complicado e as percepções são muito pessoalizada e com base naquele momento específico da fotografia. Portanto, trata-se tão somente de um ponto de vista inicial. Não se trata de um TOP.

Continuaremos a observar e postaremos as percepções sempre que possível for.
* mundo dos concursos de beleza

quinta-feira, 12 de novembro de 2015