Por mais que tentamos, é impossível
perceber o propósito dos
concursos de miss, no Brasil. A impressão que eles transmitem é que, mesmo
internamente, em cada segmento, existem
células independentes. Células estas que somente se cruzam, quando da realização dos eventos nacionais. Posterior a
isso, a(s) própria(s) organização(ões) nacional(is) não demonstram sinergia nem mesmo com as personalidades eleitas.
Com isso queremos dizer que poderá até haver (internamente) um projeto, mas, caso exista, nunca fora passível de constatação por aqueles que veem “de fora”.
Reiteradamente temos apresentado a percepção (ou a não-percepção) desses certames, em muitos casos, e para alguns certames – como o Universo Brasil – aquilo que, repetidamente falávamos alcançou certa visibilidade. É claro que algumas mudanças não ocorreram (ou vem ocorrendo), em razão de opiniões isoladas e subjetivas. Essas mudanças têm ocorrido porque, em algum momento, alguém decidiu que deveria prevalecer o mínimo de lisura e decência possível em um certame do tamanho do miss Brasil.
Com isso queremos dizer que poderá até haver (internamente) um projeto, mas, caso exista, nunca fora passível de constatação por aqueles que veem “de fora”.
Reiteradamente temos apresentado a percepção (ou a não-percepção) desses certames, em muitos casos, e para alguns certames – como o Universo Brasil – aquilo que, repetidamente falávamos alcançou certa visibilidade. É claro que algumas mudanças não ocorreram (ou vem ocorrendo), em razão de opiniões isoladas e subjetivas. Essas mudanças têm ocorrido porque, em algum momento, alguém decidiu que deveria prevalecer o mínimo de lisura e decência possível em um certame do tamanho do miss Brasil.
A opinião que emitimos nada mais é do que aquilo
que opinaria grande parte dos que acompanham tais eventos pelo Brasil. Quando somos espectadores tendemos a ser mais exigentes em relação
aquilo que dispomos o nosso tempo por prazer e paixão. Nesse contexto, não seria justo (como não é) se aqueles que estão engajados na linha de frente não amarem
suas profissões e seu trabalho ao ponto de proporcionar a estes espectadores um cronograma, no mínimo, mediano. Se a recíproca não for, necessariamente,
verdadeira o apoio será medíocre, o
respeito será irrelevante e a derrota será a eterna parceira.
Nos
últimos anos discutiu-se muito a
descentralização do miss Universo Brasil. O estado de São Paulo foi, por
anos a fio, o dono absoluto da prerrogativa de sediar o evento. Após a itinerância de 2012 e 2013 –
Fortaleza e Belo Horizonte, respectivamente – a ousadia certeira mostrou ao Brasil qual seria o caminho mais
sensato a ser trilhado. Após o sucesso desses dois anos é plausível
acalentarmos a esperança de que não mais
iremos retroagir.
O Miss Mundo Brasil, ainda à revelia da
atenção de uma TV aberta,
engatinha, arduamente, na tentativa de erguer-se no ambiente hostil da mídia
nacional. Após alguns anos seguidos realizado no estado do Rio de Janeiro, tomou como exemplo o sucesso da itinerância
do “concorrente” e mudou de
sede. Em 2014 retorna ao Rio Grande do Sul. Talvez devesse ser mais agressivo e explorar outros Estados, uma
vez que a cultura de realização desse tipo de evento no sul do país é algo, de
certa maneira, corriqueira. É necessário atingir outros públicos. O miss Mundo Brasil necessita de um projeto
renovado e atrativo.
Algumas
mudanças relevantes, como as que acabamos de mencionar, já são notórias. As mazelas agora residem na estrutura
interna.
Quando falamos da inexistência de sinergia, queremos explorar a finalidade de cada
miss eleita, por exemplo. Alguns dizem: - isso
não é da sua conta. E podemos e devemos responder que, enquanto tivermos certames dirigidos por pessoas e grupos que proclamam
independência em detrimento da opinião do público, estaremos atados
enquanto organização.
Queremos nossos certames cada vez mais
prestigiados e
reconhecidos; queremos ver nossas misses
eleitas sob a égide de projetos sólidos; precisamos que elas sejam
amparadas com tempo suficiente para consolidar sua condição de miss Brasil e representantes do Brasil em certames
internacionais. Uma miss tem que ser mais uma “funcionária” da Organização,
que, apesar de ser a funcionária-de-luxo
tem que suar a camisa, em claro português, trabalhar duro – mas, precisa ter respaldo para isso.
É imprescindível, enfim, um abraço hermético entre
organização, coordenações, candidatas e público. Isso também pode significar respeito mútuo e
engajamento individual – somente assim alcançaremos unidades coletivas necessárias
para atrairmos o sucesso. E que o sentido de hermético fuja do convencional e traga uma acepção benéfica, justa, perfeita.