sábado, 15 de fevereiro de 2014

MUB/14 - Ano novo, novos erros.

Decepção. Esse é o sentimento que vai tomando conta daqueles que, a cada ano, renovam as expectativas de que teremos um calendário decente de eventos estaduais no Miss Universo Brasil. Falamos do Miss Brasil, versão Universo, porque sabemos que os demais segmentos são quase irrelevantes na memória das pessoas.

Em meados de fevereiro, continuamos com o mesmo número de candidatas para 2014 que já contávamos em novembro do ano passado. E para ficar mais emocionante, consta do portal da Band/Enter (Gaeta?) as datas “tempestivas” da eleição em alguns Estados da Federação. São Paulo, como não poderia deixar de ser, fará eleição para escolher a sua miss, apenas em Agosto.

O Ceará, que por algum tempo ameaçou fazer um trabalho decente, resolveu seguir os passos de São Paulo e também terá sua ultra-tardia eleição apenas no segundo semestre de 2014.

Mais emocionante do que isso, somente quando trazemos à baila os Estados que nem sequer sabem se farão eleição ou terão suas coadjuvantes indicadas dias antes do certame nacional, que aliás, não se sabe mês, dia ou local de realização.

Para todos os efeitos, continua a viger o código da indiferença, do descompromisso, da insensatez para com os eventos, que deveriam ser definidos em largo tempo. Isso muito bom seria, tanto para se ter um evento planejado como para se demonstrar o respeito necessário ao público.

À bem da verdade, o público brasileiro já nem espera uma melhora significativa nesses eventos. Especialmente, depois da eleição da miss Universo Brasil 2013, há apenas 18 dias para se apresentar a concentração do Miss Universo em Moscou, na Rússia.

Tudo indica, que em 2014 teremos (novamente) um festival de candidatas incapazes de feitos mínimos, desprovidas da mínima segurança para encarar um palco da magnitude do Miss Universo Brasil. Assim, perdem os “donos”, as candidatas, o público… perde o Brasil.

Do outro lado, taí uma chance de ouro dos demais segmentos miss’ológicos brasileiros angariar adesão do público desgarrado. Com a constante indiferença, intrínseca ao miss Universo Brasil, as portas do sucesso se escancaram aos demais segmentos (Mundo, Terra e agora, o Supranacional) que buscam, timidamente, um lugarzinho nos holofotes.

À ver o que virá. Ficaremos satisfeitos, caso o cenário sofra mudanças bruscas, no entanto, uma aposta nisso, seria tão certeira o quanto é, alguém vendado, acertar o alvo num quarto escuro.

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