quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aquele que recicla terá o domínio do "mundo" (ainda que não de imediato)...

temos três representantes eleitas para o miss Universo Brasil 2013 - já deveríamos ter no mínimo umas 27, mas tudo bem. Até chegar a semana que antecede ao miss Brasil, quando os últimos estaduais serão realizados (pra variar) muitas donas bonitas serão escolhidas e duas ou três belíssimas, serão preteridas. O Rio Grande do Sul e o Amazonas deram o pontapé inicial e correm contra o tempo para não encalhar quando chegarmos ao dia "D".

Miss RS 2010 - 03 misses do Top5 eleitas em sequência.
Sabemos que muitas moças, uma vez rejeitadas nos seus estados, se recusam a participar por outros ou simplesmente preferem esperar o ano seguinte para tentar de novo. É o que acontece no Rio Grande do Sul, ano após ano. Se observarmos os últimos anos, as eleitas de lá, sempre figuraram em "tops" de certames anteriores. Exemplos recentes: Bruna Jaroceski - 2010; Priscila Machado - 2011; Gabriela Markus - 2012. E isso é muito bom, mas seria bem aceitável incentivar as "topistas" a concorrer por toda a tribo tupiniquim; ganharia a candidata, os eventos, o Brasil e os admiradores de plantão.

Pois bem, já no Amazonas, por exemplo, essa máxima não se aplica. Não é perceptível nenhuma participante reincidente naquele certame; as vices de lá, simplesmente somem ou tomam outros rumos além dos limites do mundo-paralelo. E isso acontece ou por terem outros projetos, ou por não sentirem-se à vontade a concorrer em outras praças, ou na pior das hipóteses, por serem esquecidas propositalmente pelas coordenações de origem.
Jenifer Abreu - Um joia tão rara
jamais poderia ser esquecida.

Há casos explícitos que não devem ser ignorados. Em tempo não tão distante, tivemos uma bela negra em Minas Gerais esquecida em segundo lugar; outra majestade - também negra, e não menos bela - em São Paulo; outra jogada a escanteio no certame do Rio – quem acompanhou o miss Brasil nos últimos três anos sabe de quem se fala. Mais aqui, o ser negra reflete apenas mais um detalhe.

Para podermos encarar o mundo-miss como algo sério e “unobrasileiro”, um bom começo seria essas moças “preteridas” serem sondadas por outras coordenações estaduais para continuar na disputa por prêmios, coroas e faixas. Independente de onde nasceram, são brasileiras e não há motivo para a poda. E imprescindível seria, se a organização nacional do miss Universo Brasil ratificasse tal procedimento, ou melhor, desse abertura e dialogasse de fato como os estados brasileiros para arquitetar um certame mais justo.

É meio incompreensível duas ou três ótimas candidatas não poderem competir entre si em um mesmo evento, apenas por terem nascido em um mesmo estado da federação.

Os conservadores dirão: - e as “nativas” serão prejudicadas... Não serão, todas participariam. O diferencial seria a beleza e a preparação. Aqui, nem é precisaria citarmos a Gislaine Ferreira (de novo), que ficou em segundo em Minas Gerais e venceu a vencedora meses depois, no miss Brasil, representando o Tocantins. E como consolo tivemos a belíssima miss Brasil 2003 - 6º lugar no miss Universo do mesmo.

O objetivo deveria ser: sempre eleger a melhor representante para o Brasil. Isso nem de longe, exclui a região ou cidade natal da candidata. Não somos "biônicos", SOMOS BRASILEIROS.

Por fim alertamos que pairam por aí, muitas belas e competentes jovens quase prontas, a aguardar um simples aceno para despontar nos palcos do Brasil, do mundo e da vida.

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