Já temos três representantes eleitas para o miss
Universo Brasil 2013 - já deveríamos ter no mínimo umas 27, mas tudo bem. Até
chegar a semana que antecede ao miss Brasil, quando os últimos estaduais serão
realizados (pra variar) muitas donas bonitas serão escolhidas e duas ou três belíssimas, serão preteridas. O Rio Grande do Sul e o Amazonas deram o pontapé inicial e correm contra o tempo para não encalhar quando chegarmos ao dia "D".
Miss RS 2010 - 03 misses do Top5 eleitas em sequência. |
Sabemos que muitas moças, uma vez rejeitadas nos
seus estados, se recusam a participar por outros ou simplesmente preferem
esperar o ano seguinte para tentar de novo. É o que acontece no Rio Grande do Sul, ano após ano.
Se observarmos os últimos anos, as eleitas de lá, sempre figuraram em "tops" de certames anteriores. Exemplos recentes: Bruna Jaroceski - 2010; Priscila Machado - 2011; Gabriela Markus - 2012. E isso é muito bom, mas seria bem aceitável incentivar as "topistas" a concorrer por toda a tribo tupiniquim; ganharia a candidata, os eventos, o Brasil e os admiradores de plantão.
Pois bem, já no Amazonas, por exemplo, essa máxima
não se aplica. Não é perceptível nenhuma participante reincidente naquele certame; as vices de lá, simplesmente somem ou
tomam outros rumos além dos limites do mundo-paralelo. E isso acontece ou por terem outros projetos, ou por não
sentirem-se à vontade a concorrer em outras praças, ou na pior das hipóteses,
por serem esquecidas propositalmente pelas coordenações de origem.
Jenifer Abreu - Um joia tão rara jamais poderia ser esquecida. |
Há casos explícitos que não devem ser ignorados. Em tempo não tão distante, tivemos uma bela negra em Minas Gerais esquecida em segundo lugar; outra
majestade - também negra, e não menos bela - em São Paulo; outra jogada a escanteio no
certame do Rio – quem acompanhou o miss Brasil nos últimos três anos sabe de quem se fala. Mais aqui, o ser negra reflete apenas mais um detalhe.
Para podermos encarar o mundo-miss como
algo sério e “unobrasileiro”, um bom começo seria essas moças “preteridas”
serem sondadas por outras coordenações estaduais para continuar na disputa por
prêmios, coroas e faixas. Independente de onde nasceram, são brasileiras e não
há motivo para a poda. E imprescindível seria, se a organização nacional do miss Universo Brasil ratificasse tal procedimento, ou melhor, desse abertura e dialogasse de fato como os estados brasileiros para arquitetar um certame mais justo.
É meio incompreensível duas ou três ótimas candidatas não poderem competir entre si em um mesmo evento, apenas por terem nascido em um mesmo estado da federação.
Os conservadores dirão: - e as “nativas” serão
prejudicadas... Não serão, todas participariam. O diferencial seria a beleza e a
preparação. Aqui, nem é precisaria citarmos a Gislaine Ferreira (de novo), que ficou em segundo em Minas Gerais
e venceu a vencedora meses depois, no miss Brasil, representando o Tocantins.
E como consolo tivemos a belíssima miss Brasil 2003 - 6º lugar no miss Universo do mesmo.
O objetivo deveria ser: sempre eleger a melhor
representante para o Brasil. Isso nem de longe, exclui a região ou cidade natal
da candidata. Não somos "biônicos", SOMOS BRASILEIROS.
Por fim alertamos que pairam por aí, muitas belas e competentes jovens quase prontas, a aguardar um simples aceno para despontar nos palcos do Brasil, do mundo e da
vida.
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