sábado, 23 de março de 2013

Os misses Brasil ficarão REGULARES, mas precisam melhorar muito.

Caso a Band/Enter (Gaeta?) optar(rem) por trilhar os caminhos prenunciados continuaremos, senão a ter esperanças, pelo menos a ter expectativas de que as tais e almejadas mudanças possam ser concretas. A largada itinerante do ano passado já mostrou o caminho a ser seguido. O evento realizado em Fortaleza foi bonito de se ver.

Miss Brasil 2012 - depois de anos sendo realizado em São Paulo, o deslocamento do evento em 2012, para Fortaleza, trouxe novo fôlego ao certame. Hoje paira a incerteza se a itinerância irá ser uma constante.

Mas não devemos aplaudir (não ainda), pois a crua realidade nos dá conta  que ainda falta o básico ao miss Universo Brasil - falta um calendário sério de ampla divulgação. As coordenações estaduais estão como sempre estiveram: "ao deus dará". Todos feito baratas-tontas sem um caminho conciso e claro para ser seguido. Tudo demasiadamente atrasado, atravancado. Em suma, o navio continua à deriva.

Por isso e por muito mais, há um penhasco gigantesco entre o miss Brasil que temos hoje e um miss Brasil, no mínimo regular - o que queremos.

Pontos cruciais deveriam ser revistos ou aperfeiçoados já em 2013. O formato-preliminar seria um deles. Aqui, o critério e a forma deveriam ser os mesmos do miss Universo, ou seja, jurados abancados, candidatas no palco e transmissão ao público em tempo real. E para minimizar eventuais injustiças, o Top15 deveria ser mantido, e pelo voto popular a escolha da 16ª (décima sexta) competidora.

O corpo de jurados, tanto o da fase preliminar quanto o da apresentação final não deveria exceder a 9 (nove) pessoas, sendo que ao menos um jurado, para cada etapa fosse pessoa comum-do-povo, cujo requisito seria ter discernimento sobre os concursos.

A brasileira Camila Serakides - miss CA2012. De desacreditada a vencedora de um certame continental.


Deveria fazer parte da competição preliminar uma entrevista coletiva (para somar pontos aos desfiles) em que cada candidata fosse o foco de câmeras de repórteres. Dessa situação se avaliaria a capacidade comunicativa da aspirante.

O Brasil tem mandado mulheres muito bonitas, mas sabemos, totalmente despreparadas, com raríssimas exceções. Percebemos que os concursos internacionais não estão buscando a miss-bonitinha. Eles estão querendo a dona que saiba de fato segurar-a-peteca.

Muitos sempre batem na mesma tecla-emperrada, defendendo a famigerada beleza-facial (termo tosco). Com Mariana Notarângelo e Gabriela Markus foi assim e foi com elas, por ironia, que chegamos mais perto da coroa. Nem precisamos falar da Machado... ou de Serakides que levou o caneco e ostenta o título de miss Continente Americano 2012.


Ambas - Notarângelo e Markus - não tinham e não tem aquela-beleza-pintadinha, mas todas têm a beleza que realmente é almejada pelos senhores-feudais.

A brasileira Mariana Notarângelo - miss Brasil World 2012. Notarângelo logrou o quinto lugar no miss World 2012 e foi aclamada como a Rainha das Américas 2012.

Pessoalmente acho todas lindas, mas tem muitas ditas “deusas” por aí que jamais lhes confiaria uma faixa e coroa, se fosse eu o dono de um concurso.

Quanto às mudanças e ao padrão das escolhidas, podemos afirmar, de boa, que evoluímos. Temos tentado, na medida do possível. Ou alguém tem saudade do tempo (não tão distante) em que as misses eram "treinadas" pela maga-da-etiqueta-e-do-turbante, com um cabo de vassoura nas costas e usando como passarela algo semelhante a engradados de cerveja?

Entre “mortos” e “feridos” ainda temos saldo positivo. Mas não convém abusar da sorte, pois os deuses continuam irados.

A brasileira Gabriela Markus - miss Universo Brasil 2012. Foi ao miss Universo e terminou a competição em quinto lugar.

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