segunda-feira, 18 de março de 2013

Miss Brasil 2012/2013 – mais um ciclo em vias de se fechar (ou não) – Parte IV.


Desacordos à parte, faturando dois meses a mais com o título 2011, Priscila Machado apareceu na capital cearense imbuída numa figura digna dos chamados “tapetes-vermelhos”. A graça do carisma é fato que não cultiva, mas a imponência por si só fez dela uma das mais ousadas e seguras misses que o Brasil já teve.

Indiferente aos incidentes de sua eleição, a miss de 2011 protocolou a transferência do título à conterrânea-estatal, agora sob aplausos. E foi-se, ainda indiferente, abraçar novos projetos, certamente consciente de que cumprira seu papel de maneira ímpar, ou na pior das hipóteses, como fora viável cumprir.

Posteriormente, como se viu, na primeira semana de dezembro lá estava nossa miss-nova, sozinha no aeroporto, aparentemente tensa, carregando as malas e acompanhada por uma minúscula equipe de reportagem, para o registro do feito. O raio-x do trabalho “impecável” da Enter/Band(Gaeta?), naqueles longilíneos dois meses que antecederam o início do miss universo.

Foi-se.

Entre pompons de natal, capuz-de-papai-noel, embriagada pelas luzes de Vegas e pelas caretas da miss Venezuela, nossa representante começava e materializar-se em uma misstop, ainda que a contragosto de alguns compatriotas. Magnânimo(a) aos poucos tornou-se um adjetivo maldito e para desespero geral, viu-se finalmente uma miss Brasil brilhar, já no “presenteixon xou”. Pasme-se, o evento não ocorria no Brasil. Como era possível uma brasileira brilhar? Espezinhavam os-vocês-sabem-quem.

Para muitos – alma lavada; para outros – o pesadelo em levante. Estes, escrevendo incessantemente o termo: “não está certo, esses juízes são cegos... ela não tem beleza-facial” e apertando a enferrujada tecla Enter, que já se sabe constantemente emperrada. A resposta veio com o resultado na noite final. O que menos contou naquele momento foi o famigerado-e-adorado termo “beleza-facial”. Não porque a brasileira não a tivesse, pois o que se via e se ver foi/é uma bela mulher esbanjando competência.

Após aquela apresentação... (CONTINUA)

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