Ao se ver e rever alguns vídeos, de alguns
diferentes certames internacionais, conclui-se como espectador quais são aqueles que de fato agradam ou agradariam ao
povão, caso estes os vissem.
Assim, em ordem crescente (ou seja, do menos bom ao
melhor) listamos alguns dos quais se ouve falar no Brasil (de vez em quando).
a) Miss Internacional (MI)
– mostra-se um evento “carregado”... extremamente pesado de acompanhar.
Entediante, para ser mais conciso. Por ser nas bandas da Ásia, onde as cores
esfuziantes predominam por tradição, seria até possível entender, mas (contudo,
todavia), os donos esquecem que o certame é internacional, o que,
obrigatoriamente, teria que sofrer modificações, mutações cenográficas e
locatárias a cada realização, ou seja, anualmente. Depois, temos uma candidata
eleita, enfaixada e coroada (a mais feia coroa existente), que no dia seguinte
some para somente reaparecer no próximo show medíocre no ano vindouro. Jamais se
sabe (ou se soube) o que fez ou faz uma miss Internacional.
Portanto, pela cenografia que só agrada (na
maioria) o apreço setorial/regional, quando deveria ser diversificada, dado o
caráter internacional; pela ausência de informações acerca da “utilidade” da
escolhida, bem como pela coroa de péssimo visual - declaramos o MI como o terrível de se ver, ou seja, ninguém perde absolutamente nada, caso não saiba da sua
existência. É humanamente impossível acompanhar o certame mesmo no evento
final.
- Pontos
positivos (+): não há (ou não deixa transparecer).
- Pontos
negativos (-): todos.
b) Miss Mundo (MM)
– esse pode até não ser, mas mostra-se carregado-ao-quadrado. Poderia muito bem
figurar como o pior de se ver, mas, têm quesitos relevantes que o faz
sobressair-se. Seria angustiante se
o telespectador fosse obrigado a acompanhar semelhante e moroso
evento. O Certame é carregado de “provas” excessivas as quais só servem para efervescer
mais ainda o estresse das competidoras. Baixas a hospitais são bem frequentes
no quartel do Miss Mundo.
Mostra-se também tradicional ao extremo como se
estivesse guardado sob uma fórmula antiga dentro de um baú velho já repleto de
pó e teia-de-aranha (atitude bem típica do Reino Unido da Grã-Bretanha – a sede
do certame). As escolhas são bem ecléticas e embora pareça que apenas são
escolhidas boas meninas, "bonitinhas" e puras, no entanto é possível se perceber que são
apenas um personagem montado. As moças-puras (algumas) tornam-se assim após
serem empossadas na "realeza" ou mesmo para concorrer. A coroa é um acessório à parte que não apetece nem
de longe ao olhar. Qualquer mulher sob suas pedrarias torna-se de suspeitável beleza.
Assim podemos e devemos, declarar o Miss World, um certame
que (somente) pode ser visto por quem já o entende e gosta há muito tempo; não é um concurso
feito para encher os olhos do senso comum.
- Pontos
positivos (+): a (suposta) valorização das três finalistas; o engajamento em
causas sociais mais explícitas, cite-se: o beleza com propósito.
- Pontos negativos (-):
tradição excessiva que o torna estagnado no tempo; provas/competições
desnecessárias; a coroa e o tempo de duração (dura 30 longos dias).
c) Miss Terra (MT) – mostra-se moderno até porque, de fato, é novo e abraça propósitos claros e
cotidianos. Apesar de ser cria asiática (Filipinas) não vem abusando do
regionalismo local. Acreditam-se que tem se mostrado dosador na proposta e com isso
ganha adeptos a cada ano. Os quatro elementos (terra, ar, água e fogo) favorecem
um trabalho voltado ao interesse comum e universal e mesmo estando aquém do que
merecia estar em difusão, nos leva a crer que alcançará mais e mais prestígio. Isso
caso seus donatários não o naufrague em nome da ganância e politicagem corruptas.
Declaramos (por enquanto), o Miss Terra o vice campeão dentre os principais certames mais vistos (em tese), pelo dinamismo, pela leveza e pela sensação agradável que se tem ao assistir ao evento.
- Pontos
positivos (+): o propósito do certame em si – a defesa do meio ambiente; o todo
(com exceção dos pontos negativos citados); até o nome do certame, seja dito em
português ou inglês, é agradável de se falar e ouvir.
- Pontos
negativos (-): centralização regional da realização anual – sempre na Ásia; a
coroa da Terra deveria trazer informações mais claras; e recentemente, foi a
organização principal envolvida em denúncia de esquemas de corrupção – compra e
venda de títulos.
d) Miss Universo (MU) – ainda é o melhor. É o mais gratificante porque se traduz em ousadia. No MU, parece não haver limites e isso é muito bom pois é essa constante ebulição que o faz agradável perante leigos-e-troianos. Ao revermos um MU, desde que começou, é perceptível as mudanças. E elas não ocorreram só em razão da mudança dos donatários. São mutações constantes. E o mais intrigante é que elas são tão sutis que fica difícil percebê-las. A cada ano ele se parece mais moderno. Aí alguns dizem: o MU é um certame top model; outros afirmam que não, pois se assim o fosse, não seriam aceitas “mocinhas” ditas “baixas” demais para serem agenciadas nas passarelas do mundo das modelos-gigantes. Vem a organização a cada ano e desmente todas as teses sustentadas pelos “experts” de que esse ou aquele é o perfil do Miss Universo.
Definitivamente, é essa inconstância do certame (muito embora muitos não aceitem), que o
torna tão especial e atrativo. O evento é prazeroso de ver; tem “up” total do começo
ao fim; apresenta moças que se jogam no palco (literalmente) à seu modo, usando
os artifícios necessários para flertar o corpo de jurados.
Por essas e tantas outras razões declaramos o Miss Universe o melhor concurso de beleza da Terra.
- Pontos negativos (-): não eleger uma
brasileira por mais de 40 anos.
- Pontos positivos (+): todos (com exceção do
negativo-anterior).
Agora, você que ainda não acompanhava os concursos de ponta sabe bem os que devem ser vistos. Claro que existem outros, mas estes ainda são os mais emblemáticos.
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