Assim, defendemos que uma
miss de verdade que tenha consciência da causa (ou das causas) que defende jamais agredirá os
tímpanos do ouvinte/espectador, com:
1)
tipassim, ou tipooo...
2)
pregar a paz mundial...
3)
miss tem que ser o conjunto...
4)
miss não é só um rostinho bonito...
5)
boa noite a todos, respondendo a sua pergunta... (este é o pior dos
piores).
...
e por aí vai uma enxurrada de asneiras decoradas.
Quando
você miss, numa entrevista usa e
abusa do número 1), você pode transmitir tudo, menos conhecimento. O mais
escancarado é mostrar-se e demonstrar-se imatura e despreparada.
- A
solução: ler bons livros, assistir a entrevistas "respeitadas" e mais
formais e atentar-se à forma de falar é um bom começo. Termos como: creio e acredito devem ser explorados com mais frequência.
Agora,
se você tem tendência mais para o número 2), todos saberão, de cara, que faz
parte da classe das decorebas, onde muito se ouve, nada se aprende e tudo se
decora... depois do concurso já esqueceu tudo.
- A solução: bom, aqui, não há muito o que se fazer não; é procurar ler revistas sérias, jornais... e isso é apenas o básico.
- A solução: bom, aqui, não há muito o que se fazer não; é procurar ler revistas sérias, jornais... e isso é apenas o básico.
Aí,
vem o número 3); o que seria um conjunto
de miss? Várias misses juntas? Talvez, e daí? Que interesse tem o ouvinte
em saber que miss tem que ser um conjunto?
- A solução: aqui, o mais adequado seria procurar saber as causas que a coordenação está envolvida e tecer um perfil próprio, abandonando os estereótipos que já viraram bordões.
- A solução: aqui, o mais adequado seria procurar saber as causas que a coordenação está envolvida e tecer um perfil próprio, abandonando os estereótipos que já viraram bordões.
O
número 4) é uma aberração sem tamanho, que as “soberanas” amam falar. Quando
se ouve isso de uma miss, normalmente a primeira impressão que passa é que de
fato ela é "só um rostinho bonito" mesmo... pois uma dona eleita
miss, coroada e tudo, e que tenha uma "bagagem" cultural mediana,
jamais pecaria a esse ponto. É óbvio que miss não deve ser só o tal rostinho
bonito, mas no momento em que a personalidade ratifica isso, percebe-se que
(naquele caso) é apenas o rostinho que fala ou falou. O conteúdo quase sempre será igual zero.
- A
solução: a
solução? É ficar calada mesmo - dizem que mais besta que o besta é a besteira
que o besta diz.
- A solução: há inúmeras maneiras de exercitá-la: entrar direto na resposta; saudar a plateia com um gesto galante ou um simples "olá" a todos; elogiar o questionamento até para título de descontração e por aí vai...
Vejamos o belo exemplo a partir do 4min15
Querem
ver como é simples? Temos um caso bem ilustrativo de uma resposta direta, sem
melodramas nem frases feitas. Vejamos o vídeo da entrevista de Gislaine Ferreira –
miss Brasil 2003. Ela foi simples, direta... medida adequada e resposta coerente.
Pessoalmente,
é preferível uma mulher de rostinho não tão bonito, mas que não nos agrida
ao simples ato de falar ou pelo excesso de gestos... mas sobre isso, falaremos
em outro momento.
É
isso... deve-se crer que haja muitas misses desprovidas de certos conteúdos-tortos nesse
Brasil de meu Deus... ainda que sejam desprovidas de "beleza-facial plena, mas que saibam falar. Espero que as encontremos.
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