Mudanças são sempre difíceis de serem assimiladas
de imediato. Mas, o primeiro passo para se adequar a elas é admiti-las e
praticá-las.
No mundo-paralelo parece rondar a meia-boca atos e
fatos que deveriam ser públicos, até por respeito a quem acompanha, gosta ou
participa de certames de beleza.
É explícito o descaso, ou em melhor hipótese, a falta de engajamento dos comandantes-missais-brasileiros.
Entra comandante, sai comandante e tudo parece na mesmice. Parece? A Band/Enter anunciou o “domínio” do
segmento universo no Brasil. Todos aplaudiram, pois há muitos anos se vinha
engolindo saliva saturada nesse meio. Aplausos
precipitados. O formato degenerado
é o mesmo; os “comandantes” são os mesmos; os atrasos são os mesmos; a falta
de informação é a mesma; a ausência
de um regulamento sério predomina...
Agora, 2014
aos pés e absolutamente NADA
contribuiu para se crer que 2013 será diferente. A única mudança visível foi o corte de
pseudoapresentadores. Vale lembrar que as tais inscrições estaduais mais confundem que norteiam, uma vez que em muitos Estados há eleições municipais
sem nenhum regramento aparente. E o miss
Brasil, que agora é Universo, continua “oficial”. É um barco desgovernado no meio da pororoca, onde cada um rema para um lado diferente. No final, todos suam a
camisa, mas continuam tontos no mesmo lugar. E salve-se quem puder!
Que é desrespeitoso
o trato dispensado ao público de concursos no Brasil, havemos de concordar –
nem é novidade. Mas, desola muito ver as
expectativas frustradas quase que antes de serem iniciadas. Sim, porque há
aqueles que nutrem expectativas de melhoras a cada ano. E ainda reclamam alguns "donatários" que não há tradição os certames de beleza
em terras pátrias. Com uma divulgação
esdrúxula e despretensiosa, não se vende nem o essencial pra matar a fome.
O que dizer então daquilo que enche
apenas os olhos?
Não se sabe por quanto tempo ainda se padecerá sob a ditadura do silêncio. A
única certeza é a de que quanto mais
enterra a cabeça no buraco, mais o tempo se torna inimigo do avestruz. Para
se ter uma ideia, a Venezuela já está formando o time que competirá em 2014. Lá, a miss eleita somente concorre no
segmento internacional, no ano seguinte. É plausível. A eleição é da miss nacional, que deverá cumprir seu reinado e
preparar-se para competir no miss Universo. México, Porto Rico, Colômbia...
todos os que de fato levam a coisa a sério já estão “produzindo” há meses.
Abra a porta e entre, mas não se iluda - as trevas reinam no MUB* |
Em terras de
cá, bate-se a mesma tecla incessantemente, e não se sabe nada. Esperam
eleger, não uma miss Brasil, mas uma miss Universo numa casca de miss Brasil.
Deixam claro que o foco é eleger uma miss Universo; miss Brasil é apenas para cumprir um requisito da organização
internacional. Só esquecem que escolhendo às vésperas da competição não haverá
tempo para arquitetar estratégias peculiares a todas as competições.
O menos traumático seria ter uma agenda eventos programada e divulgada um ano antes, com margem para nenhuma ou poucas mudanças.
Aqueles que gostam do “mundo” sobrevivem dos fóruns (ainda bem que eles existem), pois nem sequer um portal independente na internet é disponibilizado e os microblogs existentes, quando muito fazem, dispõem “fotos e fofocas” da vida de uma miss do ano anterior.
Diante de tudo que não temos, apenas nutrimos as expectativas, visto que a tecla “enter” parece que continuará emperrada por longos dias.
O menos traumático seria ter uma agenda eventos programada e divulgada um ano antes, com margem para nenhuma ou poucas mudanças.
Aqueles que gostam do “mundo” sobrevivem dos fóruns (ainda bem que eles existem), pois nem sequer um portal independente na internet é disponibilizado e os microblogs existentes, quando muito fazem, dispõem “fotos e fofocas” da vida de uma miss do ano anterior.
Diante de tudo que não temos, apenas nutrimos as expectativas, visto que a tecla “enter” parece que continuará emperrada por longos dias.
* Miss Universo Brasil.
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