O debate
é uma ação muito positiva na consolidação de ideias. Isso é válido, qualquer que seja o ambiente discutido. É muito
prazeroso acompanharmos uma evolução; acompanhar, ainda que de longe, as
mutações porque passamos, genericamente, falando. Se olharmos bem, tudo parece caminhar num louco frenesi
de pequenas ou grandes modificações.
No mundo-paralelo não poderia ser diferente. Nele, muitas críticas são formuladas constantemente.
Há alguns muito satisfeitos, ou nem tanto, e ainda outros, radicalmente contra muitas atitudes e ações desenvolvidas ao longo e no
decorrer dos certames. Especialmente no segmento universo, no Brasil –
talvez por ser o mais atrativo e tradicional – as polêmicas reinam com certa constância.
Desse emaranhado de ideias – contrárias e a favor – muitas vezes emanam as mudanças,
frise-se, nem sempre mudanças mais
benéficas. Todavia, em se tratando dos miss Brasil World e no último ano,
do miss Universo Brasil (que muitos o chamam oficial) as tais mudanças têm mostrado a face da
seriedade.
Viva a Liberdade!!!! |
Uma das possibilidades mais positivas (e perseguidas)
dispensadas às sociedades livres são
aquelas que dispomos para tecer
críticas, desaprovar, debater, discutir e depois perceber as peças se ajustando;
cada uma ao seu devido lugar, como um quebra-cabeça. Por óbvio que nem sempre essa percepção é vislumbrada ou
por não haver conserto ou por displicência do observador.
No contexto do miss Brasil, talvez seja cedo demais, mas já podemos colher alguns bons frutos
desde que a Band/Enter passou a comandar o certame nacional. Não se está com isso, absolvendo a dita
organização de todos os erros passados e dos que persistem; apenas pertine a máxima: “à César o que é de César”.
Muitos
descompassos ainda são cultivados em alguns estados e municípios; a máquina
é gigantesca! Todavia, é inegável a
mudança dos ares da organização nos locais onde a Enter/Band tem participado
ativamente das seletivas ou apenas
marcado presença a título de incentivo moral. Devemos crer que esse seja o
caminho a ser trilhado daqui para frente.
A
itinerância do certame nacional – anseio de muitos (meu, inclusive) – já é realidade também em 2013. Belo Horizonte, receberá as 27
aspirantes ao título máximo; hospedado no
portal da emissora na internet (band.com.br/miss), encontramos informações pertinentes a vários certames-setoriais. As
informações ainda são precárias e as
seletivas excessivamente atrasadas, mas há prenúncio de bons ventos a
soprar.
Nesse sentido, que
bom que podemos criticar severamente! Que bom que podemos discordar na íntegra! Que bom que críticas e discordâncias não anulam a
propriedade de reconhecermos os acertos, quando eles se manifestam.
Ainda que
mudanças singelas, mas positivas, ocorram
precisamos reconhecê-las e difundi-las
com a mesma ênfase dispensada às críticas. Uma atitude distinta seria a crítica pela crítica; não teria fundamento
algum se o resultado não fosse a melhora constante.
Em 2013 o drama
já caminha para um desfecho. Esperamos que para o ano, novas implementações tornem-se palpáveis, para finalmente
alcançarmos um patamar aceitável.
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