quinta-feira, 15 de maio de 2014

A banda "sadia" do Miss (Universo) Brasil e a sua precisão!

Os senhores-do-pensamento afirmam categoricamente que o perfeccionismo (ou ser perfeccionista) não é virtude e sim defeito ou mesmo um mal afeto à saúde. Como nada nesse mundo é absoluto – exceto a famigerada-inocência dos mensaleiros petistas e adjacentes – creio que buscar, ordeiramente, a perfeição naquilo que se é ou se faz é um passo positivo; jamais uma doença.

Partindo do princípio que o perfeccionista é doente seria uma felicidade ímpar termos uma aglomeração de enfermos na comissão-de-frente do Miss (Universo) Brasil. Pois, ao que nos parece o time sadio, vigente nos últimos tempos, não tem demonstrado grandes avanços.

Nesse ínterim vem alguém e esbraveja: como não tivemos avanços? Fomos Top5 no Miss Universo por 03 (três) anos consecutivos – 2011, 2012 e 2013! Não consegues ver a grandiosidade no feito? Sim, claro. Mas, voltemos à razão. Respiremos profundamente e matutemos: - certo, fomos heroicamente Top5 nesses três anos. Agora, a grande questão é: e o mérito, o verdadeiro mérito, foi de quem? Da sadia comissão-de-frente do Miss (Universo) Brasil ou das respectivas misses que chegaram relativamente prontas ao título nacional? É humanamente impossível se encontrar algum mérito na “organização” que reflita o mínimo empenho necessário no decorrer de cada ano.

O ano-miss’ológico brasileiro tem dado sinais de se firmar a partir do segundo semestre. Nada de anormal, no entanto ele tem se restringido apenas ao evento Miss Brasil e Miss Universo (como sempre foi) o que nos leva a crer que continuamos a ter um certame que elege uma candidata ao Miss Universo; a Miss Brasil e, quiçá, Miss Universo fica em segundo plano.

Os sadios da comissão-de-frente não conseguiram, até aqui, criar e muito menos manter um calendário anual de eventos; não conseguiram pôr limites aos desmandos das coordenações estaduais; não conseguiram apresentar, sequer, um croqui do que pudesse ser um dia, um projeto de Organização Nacional.

Ainda acreditamos que agir tempestivamente e seguir normas pré-estabelecidas ainda eleva muitos a um posto de respeito e admiração – mas, antes essas normas precisam existir. Ainda cremos que ser perfeccionista ou o perfeccionismo em si, não retrata necessariamente um ser doente se a perfeição buscada não vai um milímetro além do mínimo necessário àquele posto que acabamos de mencionar.

Termos um evento Miss Brasil milimetricamente perfeito seria doentio para muitos. Entretanto, as retrógradas evidências da atual e sadia organização corroboram com a tese de outros que vislumbram o dia em que a enfermidade-da-perfeição se instale por todo o organismo do evento.

Estamos às portas do mês de junho e, sadiamente, podemos nos vangloriar: contamos com 02 (duas), isso mesmo, DUAS candidatas eleitas para o Miss (Universo) Brasil 2014.

Quanta saúde!

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