quinta-feira, 16 de julho de 2015

MUB/15 - Miss Minas Gerais 2015... às escuras

Vejam vocês!...

Por que um certame tão tradicional e razoavelmente organizado, quanto é (ou era) o Miss Minas Gerais, repentinamente, acontece às escuras, sem transmissão sequer pela internet?

De cá, ficamos perplexos com a informação de que a Band Minas (talvez) venha exibi-lo “à posteriori” e, claro, editado. Teriam os últimos acontecimentos miss’ológicos tupiniquins motivado os mandachuvas a agirem por baixo dos panos por temer represálias em virtude de resultados fraudulentos?

Muitos falam em teorias conspiratórias. No entanto, havemos de convir que atitudes dessa natureza somente aumentam a desconfiança do público e de eventuais postulantes de boa fé.

A “organização” do Amazonas abriu os trabalhos como bem sabemos. E ali, as parcas 12 candidatas que pagaram para ver, viram e muito bem o resultado da incoerência. Hoje, Eles tentam enfiar o tal resultado goela abaixo de um público saturado diante de tanta insensatez.

Sergipe dispensa qualquer comentário – é caso de polícia.

Agora, Minas Gerais, ao que tudo indica entrou (ou acaba de entrar?) para o clube dos encapuzados, presidido, distintamente, pela “organização” do Rio de Janeiro. Não é possível esperar muito de uma organização que deveria ser transparente, realizar um evento do porte do mineiro, à portas fechadas e cujo conteúdo será liberado ao público após a conveniente (e fajuta) edição, leia-se Miss Amazonas (Universo) 2015.

Qual seria a ação temerária esperada para “alavancar” o evento mineiro? Terá acontecido algo que possa vir a invalidar o resultado da eleição da miss Ubá? Diga-se de passagem, outra cópia da belíssima Natália Guimarães.

A eleita - bela
Por óbvio, não estamos a questionar a beleza ou a capacidade da miss recém-eleita; dentre outras razões, não podemos fazer tal julgamento, exatamente, porque foi cerceado do grande público o prazer de assistir ao evento, ao vivo. Os questionamentos e incertezas pairam sobre o evento em si, dada a sua importância e tradicão, frise-se mais uma vez.

Houve aí, um boicote ao reverso. Ao invés do público o fazê-lo em protesto em virtude dos muitos desmandos; a organização o faz, por quem sabe, temer reações adversas agora pelos prováveis direcionamentos não muito aprazíveis ou legais.

Diante disso que vimos e tentamos relatar não será estranho, caso nossas perguntas pairem eternamente sem respostas; ou pelos menos sem respostas razoáveis.

É triste a constatação, a cada ano, que nosso mais significativo evento de beleza – o Miss (Universo) Brasil – continua como um navio desgovernado em mares revoltos, cujos capitães sabem bem como sair da tormenta, mas não o fazem pelo prazer de assistir à tripulação em um convés molhado, lutando sozinha para não afundar. Mesmo que a nau se parta ao meio, eles se salvarão em camarotes, suas cabines-bolhas-flutuantes.

Oh, Deus! Porque é tão vergonhoso à alguns filhos teus patrocinar atos embasados na lisura e transparência?

E o Miss Minas Gerais 2015, terá sido lícito e coerente? Outra pergunta a se encaminhar ao vácuo.

A grande ironia é que a logomarca da Band é um olho (aberto)...

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