Vejam
vocês!...
Por que um certame tão tradicional e razoavelmente organizado, quanto é (ou era) o Miss
Minas Gerais, repentinamente, acontece às escuras, sem transmissão sequer pela internet?
De cá, ficamos perplexos com a informação
de que a Band Minas
(talvez) venha exibi-lo “à posteriori”
e, claro, editado. Teriam os últimos acontecimentos miss’ológicos tupiniquins motivado os mandachuvas a agirem por baixo
dos panos por temer represálias em virtude de resultados fraudulentos?
Muitos falam em teorias conspiratórias. No entanto, havemos de convir que
atitudes dessa natureza somente aumentam a desconfiança
do público e de eventuais postulantes de boa fé.
A “organização” do Amazonas abriu os
trabalhos como bem sabemos. E ali, as parcas 12 candidatas que pagaram para ver, viram e muito bem o
resultado da incoerência. Hoje, Eles tentam enfiar o tal resultado goela abaixo de um público saturado diante de tanta
insensatez.
Sergipe dispensa qualquer comentário – é caso de polícia.
Agora, Minas Gerais, ao que tudo indica
entrou (ou acaba de
entrar?) para o clube dos encapuzados, presidido, distintamente, pela “organização”
do Rio de Janeiro. Não é possível esperar
muito de uma organização que deveria ser transparente, realizar um evento
do porte do mineiro, à portas fechadas e cujo conteúdo será liberado ao público
após a conveniente (e fajuta) edição,
leia-se Miss Amazonas (Universo) 2015.
Qual seria a ação temerária esperada para “alavancar”
o evento mineiro? Terá
acontecido algo que possa vir a invalidar o resultado da eleição da miss Ubá?
Diga-se de passagem, outra cópia da
belíssima Natália Guimarães.
A eleita - bela |
Por óbvio,
não estamos a questionar a beleza ou a
capacidade da miss recém-eleita; dentre outras razões, não podemos fazer tal
julgamento, exatamente, porque foi
cerceado do grande público o prazer de assistir ao evento, ao vivo. Os
questionamentos e incertezas pairam sobre o evento em si, dada a sua importância
e tradicão, frise-se mais uma vez.
Houve aí, um boicote ao reverso. Ao invés do público o fazê-lo em
protesto em virtude dos muitos desmandos; a organização o faz, por quem sabe,
temer reações adversas agora pelos prováveis
direcionamentos não muito aprazíveis ou legais.
Diante disso que vimos e tentamos relatar não
será estranho, caso
nossas perguntas pairem eternamente sem respostas; ou pelos menos sem respostas
razoáveis.
É triste a constatação, a cada ano, que
nosso mais significativo evento de beleza – o Miss (Universo) Brasil – continua como um
navio desgovernado em mares revoltos, cujos capitães sabem bem como sair da
tormenta, mas não o fazem pelo prazer de
assistir à tripulação em um convés molhado, lutando sozinha para não
afundar. Mesmo que a nau se parta ao meio, eles
se salvarão em camarotes, suas cabines-bolhas-flutuantes.
Oh, Deus! Porque é tão vergonhoso à alguns
filhos teus patrocinar
atos embasados na lisura e transparência?
E o Miss Minas Gerais 2015, terá sido
lícito e coerente? Outra pergunta
a se encaminhar ao vácuo.
A grande ironia é que a logomarca da Band é um olho (aberto)...
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