Em rápido passeio nos arquivos deste Blog é possível visualizarmos as ondulações no
mundo-paralelo1
brasileiro, especialmente nos
últimos três ou quatro anos.
Aqui, com base em informes, informações, notícias e opiniões dos mais variados tipos formamos o nosso ponto de vista sobre este mundo desconhecido de muitos, mas nem por isso menos fascinante que os outros mundos.
Aqui, com base em informes, informações, notícias e opiniões dos mais variados tipos formamos o nosso ponto de vista sobre este mundo desconhecido de muitos, mas nem por isso menos fascinante que os outros mundos.
Nos
permitimos criticar, ser criticados, elogiar e reconhecer os avanços e ações notáveis, quando elas existem. São
raras, convenhamos, mas elas ocorrem e nesses
rompantes de facetas esporádicas devem ser reconhecidas.
O Miss (Universo) Brasil – o mais tradicional e visível certame
brasileiro –, em tempos modernos jamais gozou de credibilidade no
mundo-paralelo. Essa é uma afirmação
somente passível de entender, àqueles que estão inseridos e o acompanham,
ou quem se dá ao trabalho de pesquisar
sobre as facetas registradas nos anais do concurso ao longo dos anos.
A Band, canal de TV que durante 10 anos
limitou-se a transmitir
um certame a cada ano, viu sua imagem correr o risco de ser vinculada aos
desmandos à época vigentes e, a partir de
2012 resolvera tomar para si toda a responsabilidade de escolha da
representante brasileira para o Miss Universo. Sábia decisão.
Após o aplaudido anúncio, os primeiros
sinais de avanço
começaram a emergir. A apresentação passou a ser conduzida por, no mínimo, um profissional de comunicação; a sede
do evento foi descentralizada, saindo de
São Paulo e pousando em Fortaleza, o que resultou no mais belo evento
realizado nos últimos anos. Outro
aspecto positivo foi a possibilidade de se mostrar aos outros Estados a importância,
principalmente cultural e turística do evento Miss Brasil.
Onde será o MUB2 2014? |
Mas, nem tudo é perfeito e nesses quase
três anos percebemos que
a casa ainda não fora arrumada totalmente. Se hoje podemos afirmar que temos um Miss (Universo) Brasil Itinerante
realizado com sucesso, o mesmo não podemos afirmar do descontrole nos
Estados, quando nos referimos as
Coordenações Locais; o mesmo não podemos dizer do calendário de eventos, um dos principais empecilhos ao sucesso
absoluto do certame.
Temos uma Organização Nacional, capitaneada (aparentemente) pela
Enter/Band, no entanto, hoje é perceptível que as Coordenações nos Estados são organismos amputados da principal.
Até aqui a unicidade não marcou presença
nos atos e ações desses entes miss’ológicos. Nesses termos, lamentamos.
Noutro polo, a presença dos
capitães-nacionais está mais latente, mais explícita. As poucos candidatas até aqui eleitas para concorrerem ao
título de 2014 (seis ao todo), apresentam-se
numa linha de competição adequada – como pede os tempos modernos, como
exige o mercado e os certames internacionais. Existe, claramente, a preocupação
de se eleger nos estados, apenas candidatas
com real possibilidade de ostentar um título nacional. Isso é louvável.
Acerto da Enter/Band ao formar um corpo técnico-moderno para filtrar as mais
belas e competitivas candidatas.
Lembramos que devemos tecer elogios e
apontar os acertos com
uma certa parcimônia, isto porque estamos a falar de Miss (Universo) Brasil e
temos plena consciência de que os ventos
podem mudar a qualquer momento; também, não é tão fácil romper paradigmas
arcaicos num mundo altamente ligado ao passado. Por outro lado, não é impossível como bem nos revelam os
últimos dois anos – quase três –, nas eleições regadas à coerência.
Se 2012 repeliu as águas contaminadas,
2014 poderia ser o início da consolidação da nova fórmula elaborada para descontaminar de vez até as impurezas mais
dissimuladas.
Ainda é
cedo… mas não custa sonhar!
1. o mundo dos concursos de beleza;
2. Miss Universo Brasil.
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