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Olivia Culpo - miss Universe 2012 - atuação inexpressiva |
O Miss Universo – MU – é sem dúvida o mais esperado certame anual de beleza, apesar de nem sempre refletir os reais
anseios do público e do pouco empenho demonstrado em causas sociais,
especialmente no último ano/período – 2012.
A cada final
de ciclo nos indagamos o que fez a miss Universo eleita; por onde andou;
quais eventos foi figurante ou protagonista; em prol de quais causas emprestara a sua imagem, idem a marca da
Organização; qual a relevância de sua atuação nos eventos onde marcara
presença.
Constata-se a prevalência de anos consolidados pelo frenesi de uma miss Universo atuante; há outros, como 2012, em que o título se resume a um mero número.
Constata-se a prevalência de anos consolidados pelo frenesi de uma miss Universo atuante; há outros, como 2012, em que o título se resume a um mero número.
Não obstante a importância que ainda desfruta no cenário internacional da beleza, a Organização do
Miss Universo tem deixado lacunas em sua
atuação. Em 2012, o público não conseguiu discernir, em nenhum momento, o
desempenho mínimo esperado da miss Universo "eleita". É evidente que a sua atuação não está restrita ao âmbito
social-externo, todavia, mesmo
concebendo tal entendimento é impossível perceber a irrisória contribuição
da miss Universo 2012, em qualquer que seja a área de afetação.
Leila Lopes - miss Universe 2011 - discurso relevante na ONU.
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Ao compararmos a “gestão” 2012 com os cinco últimos
anos imediatamente anteriores, as
discrepâncias tornam-se gigantes. E em razão delas muitas hipóteses
emergem: 1) a Organização Miss Universo teria entrado em
decadência; 2) o detentor da marca teria perdido o interesse pelo evento e passara a não investir ou a investir menos;
3) a falta de transparência teria minado a confiança do antigos patrocinadores; 4) eleições equivocadas e critérios de
classificação estritamente pessoal seria uma das razões da redução do número de
delegações inscritas... e por aí vão inúmeras conjecturas.
Em verdade, não há sequer resquício de veracidade
em tais argumentos. São meras
suposições, bem típicas às grandes organizações midiáticas. Todavia, isso não
anula a letargia à imagem do miss Universo em 2012 - o qual já começou gélido, primeiro por ocorrer em Dezembro, depois pela escolha duvidosa da "vencedora".
Às portas do evento de 2013, em Moscou, novas
expectativas ressurgem. Milhões esperam
com ansiedade para apreciar o belíssimo, dinâmico e moderno show;
delegações se movimentam, ajustando os últimos detalhes para a competição; e o
desfecho certamente será o sucesso absoluto do evento em si, sucesso esse que nem sempre se reflete na
figura da eleita. 2012, frise-se, consolidou esse engessamento, oriundo de uma escolha pífia, humanamente impossível de ser
aferida.
Eleita timidamente, a miss Universo 2012 sai de cena a mais de trinta dias de completar
o ciclo anual, em igual situação, ou seja tímida. Situação esta, pouco
relevante, adstrita a meros ensaios
fotográficos bem elaborados e pouquíssimas viagens à revelia de apoio a
qualquer que fosse a causa.
Com efeito devemos acalentar a esperança de que, mais que um belo evento, possamos brindar a
chegada de uma miss Universo bela e capaz, eleita sob o crivo coerente de
um corpo de jurados íntegro e sensível aos reais efeitos de uma candidata com méritos para ostentar o
título mais emblemático da beleza mundial.
Em 9 de novembro de 2013, teremos uma noção do tipo
de mar por onde navega a Nau da Organização Miss Universo.
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