Quando na história recente desse país, do
Oiapoque ao Chuí, a população em massa teve como seu principal assunto, a
política? Há quase vinte anos os
brasileiros mantiveram-se adormecidos. É muito tempo sendo extorquidos com
impostos e tributos de toda natureza, sem um retorno mínimo em benefícios
sociais.
A política, do ponto de vista do homem-médio, tem provocado náusea naqueles que a acompanham, ainda que distante. Mas, política não é só o que perpassa pelo contexto dos partidos políticos. Política também transita, e muito, pela consciência cidadã, o que direciona à práxis que, por sua vez, nada mais é do que o conjunto de atividades humanas direcionadas a criar as condições indispensáveis à existência em sociedade; neste momento, de uma sociedade mais justa.
Esses últimos dias que vivemos retratam um avanço do povo; povo que finalmente sai de sua adolescência chata, letárgica e mimada para alcançar a maturidade. Essa adolescência não coaduna apenas com a idade, mas com a transição da fase ociosa pós ditadura, para posicionamentos conformes, com o senso de maturidade política, social, que inevitavelmente permitirá uma vigilância mais incisiva ao gigantismo estatal, em prol do todo.
As respostas imediatas do Estado nas esferas municipal, estadual e federal não deixam dúvidas. Atos como: a revogação do aumento de tarifas de transporte urbano, inclusive com redução de valor em determinados lugares; e a suspensão da votação da PEC 37*, refletem que as autoridades representativas, nos três poderes, estão aturdidas. Foram surpreendidos pelos vassalos os quais julgavam inaptos, inanidos.
Que momento sublime de se viver! Gritam as massas!
Toma conta um sentimento de êxtase podermos participar de um período, excepcionalmente, importante para o nosso país. Havemos em manter o fôlego, não perder o foco. Apesar de o convencional pregar o surgimento de lideranças dentro do “levante” para as negociações futuras, a grande liderança deste movimento é exatamente a ausência de lideranças. Em outras palavras, a liderança do povo é o próprio povo.
A política, do ponto de vista do homem-médio, tem provocado náusea naqueles que a acompanham, ainda que distante. Mas, política não é só o que perpassa pelo contexto dos partidos políticos. Política também transita, e muito, pela consciência cidadã, o que direciona à práxis que, por sua vez, nada mais é do que o conjunto de atividades humanas direcionadas a criar as condições indispensáveis à existência em sociedade; neste momento, de uma sociedade mais justa.
Esses últimos dias que vivemos retratam um avanço do povo; povo que finalmente sai de sua adolescência chata, letárgica e mimada para alcançar a maturidade. Essa adolescência não coaduna apenas com a idade, mas com a transição da fase ociosa pós ditadura, para posicionamentos conformes, com o senso de maturidade política, social, que inevitavelmente permitirá uma vigilância mais incisiva ao gigantismo estatal, em prol do todo.
As respostas imediatas do Estado nas esferas municipal, estadual e federal não deixam dúvidas. Atos como: a revogação do aumento de tarifas de transporte urbano, inclusive com redução de valor em determinados lugares; e a suspensão da votação da PEC 37*, refletem que as autoridades representativas, nos três poderes, estão aturdidas. Foram surpreendidos pelos vassalos os quais julgavam inaptos, inanidos.
Que momento sublime de se viver! Gritam as massas!
Toma conta um sentimento de êxtase podermos participar de um período, excepcionalmente, importante para o nosso país. Havemos em manter o fôlego, não perder o foco. Apesar de o convencional pregar o surgimento de lideranças dentro do “levante” para as negociações futuras, a grande liderança deste movimento é exatamente a ausência de lideranças. Em outras palavras, a liderança do povo é o próprio povo.
A
consciência política é o ator principal nesse ato gigantesco que assola o
Brasil e nos enche de esperança. São as massas quem lideram esse bólido reivindicatório; o poder que
emana do povo ressurge com toda a força garantida pela Carta Magna Brasileira –
A Constituição.
Há o engajamento político social. Há também os oportunistas politiqueiros, buscando aderir aos movimentos e
infiltrar partidos políticos com o leviano intuito de chamar as massas para si.
Mas, há a notória repulsa a esses
partidários inescrupulosos, uma vez que, felizmente, os brasileiros
acordaram da longa hibernação que durou quase duas décadas.
Eis o recado aos políticos de profissão, aos inescrupulosos que julgam ter e manter o poder ad eternum: foi-se o período das vacas-gordas, a mamata tende a acabar, gradativamente. E Deus (e a fibra dos brasileiros) permita(m) que esse momento seja o nascimento de uma nova ordem.
Eis o recado aos políticos de profissão, aos inescrupulosos que julgam ter e manter o poder ad eternum: foi-se o período das vacas-gordas, a mamata tende a acabar, gradativamente. E Deus (e a fibra dos brasileiros) permita(m) que esse momento seja o nascimento de uma nova ordem.
E a ordem é:
votar e eleger; eleger e cobrar, pois enquanto sociedade sufragada, somos os patrões.
* PEC 37 – proposta de
emenda à Constituição forjada sorrateiramente por algumas lideranças
partidárias e policiais, para retirar o poder de investigação do Ministério Público
atribuído a este, pela Constituição Federal de 1988. O MP é órgão ativo que se dedica, principalmente, em apurar crimes contra a Administração Pública, mas isso não
exclui os demais (crimes). E para se aferir a pouca vergonha e a afronta cristalina a
Democracia e a independência, bastamos imaginar quais são os alvos mais corriqueiros do MP – isso
mesmo: os gatunos, as quadrilhas que estão infiltradas no Três Poderes da República, a grande
maioria, eleitos pelo sufrágio.
A independência do Ministério Público e de seus Membros é condição sine qua non para a manutenção da democracia, da ordem financeira do Estado e da moralidade. Não à PEC 37.
A independência do Ministério Público e de seus Membros é condição sine qua non para a manutenção da democracia, da ordem financeira do Estado e da moralidade. Não à PEC 37.
>>>>>>> Ideia central do texto: Marco-RS (com
adaptações).
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