A Band/Enter - responsáveis pela organização Miss (Universo) Brasil, finalmente posicionou-se diante de mais uma desfaçatez descarada nos certames estaduais. Conforme havíamos expressado em http://bsbdocerrado.blogspot.com.br/2015/04/mub15-miss-universo-sergipe-2015-uma.html seria excesso de conivência e/ou omissão, o órgão principal não vir a público instituir a ordem necessária. E, finalmente a resposta veio à tona, para desqualificar aquela banda podre do miss Brasil em Sergipe; não antes do vergonhoso circo armado sob o codinome "caixa de pandora", que aliás, há anos vinha sendo desqualificado pelo público e pessoas próximas, sob o olhar compassivo da organização nacional.
Depois da inevitável interferência no certame sergipano acendeu-se a luz vermelha da moralidade. Resta-nos torcer para que essa luz não mingue nos minutos seguintes. E, contrário a isso, ganhe força e vire-se, especialmente para o certame amazonense, outro que nos últimos três anos vem promovendo eleições pífias com resultados igualmente precários e duvidosos.
Percebemos, infelizmente, que possa haver pesos e medidas diferenciadas para os mesmos escândalos. No Rio de Janeiro, em 2013 e especialmente em 2012, a desfaçatez reinou retumbante e a Band/Enter assinou embaixo, inclusive reeditando o evento para eventual exposição televisiva. Uma vergonha generalizada. A futura "senhora latino", não só diminuiu a idade, permaneceu com o título como participou do Miss Brasil com louvores e direito ao Top10.
Aliás, é incompreensível a qualquer mente saudável entender a classificação das três últimas misses Rio de Janeiro no evento Miss (Universo) Brasil.
O que aconteceu no Amazonas não foi menor do que o que aconteceu no Rio em 2012 nem em Sergipe em 2015. Ocorre que nos dois primeiros casos o tratamento foi diferenciado, talvez por razões óbvias de conivência e conveniência. Razões essas que apesar de óbvias ficam a vagar no campo das especulações do público. É, sem dúvida, um ponto negativo que a Band/Enter, estranhamente, não demonstra empenho em dissipar.
Não é difícil trabalhar com seriedade; da mesma forma, não é difícil destituir os meliantes inescrupulosos que usam a imagem de um certame para promover os próprios anseios doentios ou megalomaníacos. Bastaria elaborar diretrizes sérias e fazê-las valer em sua plenitude, em todos os certames estaduais; bastaria a Band/Enter controlar, passo a passo, as ações nos estados ou simplesmente transformar as atuais (des)coordenações estaduais em órgãos diretamente ligados e subordinados ao Miss (Universo) Brasil, enquanto Organização.
Caso ações dessa natureza tivessem sido instituídas lá em 2012 (após os escândalos de 2010 e 2011) situações desmoralizantes do naipe dessas que estamos a tratar jamais teriam virado rotina.
A palavra da Band/Enter, aquela que provocamos duas publicações atrás, fora dita - invalidou a eleição da miss Sergipe 2015. Aplausos!
E para o Miss Amazonas? Estarão direcionando uma luz vermelha também ao Norte do Brasil?
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